A Patrulha Maria da Penha, realizada pela Guarda Civil de São José dos Campos, completou dois anos de atuação. A ação é realizada em parceria com a Justiça através da Vara de Violência Doméstica e Familiar e com a Polícia Civil por meio da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Atualmente, atendem 54 vítimas de violência doméstica e familiar, e no total, 80 já foram beneficiadas. Em breve, a ação terá novidades para garantir ainda mais segurança para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
Até o final deste ano, as mulheres que possuem medida protetiva e são acompanhadas pelo programa, terão à sua disposição um aplicativo para acionamento imediato em casos de perigo e aproximação indesejada dos ex-companheiros.
A nova tecnologia substituirá o número de WhatsApp exclusivo que elas utilizam atualmente para acionar os guardas e dará ainda mais agilidade ao socorro.
Assim que possível, após o encerramento do Plano São Paulo de enfrentamento à covid-19, também receberão aulas de defesa pessoal ministradas pelos guardas, em mais uma ação para ampliar a segurança delas, de seus filhos e de seus familiares.
As mulheres acompanhadas pelo programa destacaram a importância da Patrulha em suas vidas e ficaram felizes com as novidades previstas.
"A última vez que precisei acionar a Patrulha via WhatsApp, o socorro chegou em três minutos, resolvendo o problema com eficiência e agilidade. Com o aplicativo, vai melhorar ainda mais", afirmou J., que mora na região sul.
"A Patrulha tem sido muito importante na minha segurança e da minha família. São nossos anjos da guarda. Fiquei feliz de saber que teremos um aplicativo à nossa disposição e também estou ansiosa pelas aulas de defesa pessoal", disse E., que também reside na zona sul.
Recentemente, também foi criada uma cartilha com informações sobre o programa com a finalidade de multiplicar a divulgação das ações.
O material foi entregue às mulheres com medida protetiva e também foi disponibilizado em unidades estratégicas, como a Delegacia de Defesa da Mulher, os Cras (Centros de Referência em Assistência Social) e os Creas (Centros de Referência Especializados em Assistência Social).
Em outra frente de atuação, cartazes foram afixados nos ônibus do transporte coletivo urbano e nas 40 UBSs (Unidades Básicas de Saúde).