Pindamonhangaba registrou o resultado da 4ª Avaliação de Densidade Larvária (ADL), referente a outubro de 2019 com média de 0.7, índice considerado satisfatório, seguindo os parâmetros do Ministério da Saúde que preconiza os índices menores que 1. Em janeiro registrou-se 3.6, abril 3.1, julho 0.9 e 0.7 em outubro de 2019.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde da Prefeitura, os índices mais altos de larvas do Aedes aegypti foram encontrados na região "Central" e "Moreira César" (Vila Bourghese e Santa Luzia 1.14 e Vale das Acácias e Jd. Regina 1.46).
O diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana, explica que a média obtida entre os 5.720 imóveis visitados, de 0.7, é considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde, porém os índices da região "Central" e de "Moreira César" nos põem em estado de alerta visto que os índices ultrapassam o limite preconizado órgão federal, que necessita ser menor que 1. "Este índice nos traz, que a cada 100 imóveis visitados, em mais de 1, em média, foi encontrado larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela", afirmou. "A ADL tem por objetivo prever a faixa de incidência em que o município se enquadra e antever uma possível epidemia das doenças".
Um fator que pode trazer prejuízos ainda mais a saúde coletiva, é que não há informações oficiais pelo Ministério da Saúde quanto ao fornecimento da inseticida para combater o mosquito em larga escala, ou seja, não teremos insumos para a realização das termonebulizações - carro fumacê - como é conhecido popularmente. Para tanto a prevenção é o melhor e o único caminho, neste momento, para conseguirmos atenuar uma possível epidemia de dengue, Chikungunya, zika vírus e febre amarela.
Continuamente, a equipe de Controle de Vetores da Prefeitura realiza vistorias em imóveis na municipalidade, e somente com a participação da população podemos manter os imóveis livres de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Para manter a ausência de criadouro do mosquito, a indicação é não deixar água parada em nenhum local, ou seja, não deixar objeto exposto a céu aberto que possa acumular água, redobrar a atenção em vaso de planta/pingadeiras, ralos externos, recipientes de uso animal, pneus, caixa d'água não ligada a rede, dentre outros, já que são locais de conhecimento popular e rotineiramente encontradas as larvas que contribuíram para a medição da ADL.
"O combate ao criadouro do Aedes aegypti é uma ação obrigatória de todos cidadãos, instituições privadas e poder público", enfatizou Lamana. "Por esta razão, precisamos da colaboração da população, mantendo seus imóveis em bom estado de conservação, deixando os quintais limpos, sem entulho ou local e objetos que possa acumular água.