Transição capilar: entenda o que é o big chop


Por muito tempo, as mulheres utilizaram técnicas de alisamento, progressivas e chapinhas para sair do cacheado e ficar com o cabelo liso – esse estilo marcou o início dos anos 2000.

Porém, agora, os cachos estão voltando e muitas pessoas querem recuperar o visual natural com saúde e qualidade dos fios. Para isso, a melhor opção é parar de usar químicas e os tratamentos de alisamento e passar pela famosa transição capilar.

Para aumentar a velocidade desse procedimento, uma opção muito utilizada é realizar cortes grandes e esperar a raiz nascer, denominado de Big Chop.

As consequências do Big Chop

O cabelo que passa por anos de químicas e procedimentos mecânicos sofre com isso, alterando sua textura original. Realizar um corte radical vai contribuir para incentivar o crescimento natural do fio.

Com o Big Chop, a raiz cacheada tem mais liberdade e o fio consegue crescer de forma natural, voltando a apresentar a mesma aparência que tinha antes do alisamento. Porém, as consequências dessa técnica podem ser desanimadoras para muitas mulheres.

Um exemplo disso é a difícil decisão de realizar um corte drástico no cabelo, retirando toda a camada atacada quimicamente e deixando o mínimo possível. Essa mudança radical pode gerar insegurança em algumas pessoas, principalmente nas que são apegadas ao cabelo.

Além disso, a decisão dessa técnica é primordialmente pessoal, já que envolve unicamente o cabelo da pessoa e um visual diferente por um bom tempo. A boa notícia é que existem alternativas que podem ser utilizadas para passar pela transição capilar.

Não quero o Big Chop. O que fazer?

O Big Chop é uma ação drástica, mas não única. Existem algumas alternativas que permitem cuidar de um cabelo em transição sem que seja preciso cortá-lo de vez. A mais simples de todas é deixar o cabelo crescer naturalmente e cortar aos poucos.

A vantagem desse método é que o cabelo vai sendo substituído aos poucos, sem precisar ficar com um corte muito curto. Por outro lado, demora mais tempo e o mantém com duas texturas: uma natural, mais perto da raiz, e uma modificada, mais perto das pontas.

Outra opção é a utilização de equipamentos e produtos que facilitam o cacheado do cabelo. Assim, mesmo que demore mais tempo para terminar a transição, a aparência do cabelo vai se tornar mais homogênea. Exemplos disso são os bobes, coquinhos, twist etc.

E ainda é possível inovar com penteados novos e estilos únicos, disfarçando a diferença de textura e garantindo um visual criativo e saudável. Porém, nesses casos, é necessário um cuidado especial com o cabelo, já que, nesse período, ele se torna mais frágil e precisa de mais hidratação e paciência.