A Prefeitura de São José dos Campos intensifica nesta semana a campanha de conscientização sobre a prevenção das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), Aids e hepatites virais durante o período de Carnaval. O objetivo é sensibilizar, sobretudo os mais jovens, sobre os riscos das doenças.
A sensibilização do público, que começou no dia 1º de fevereiro, está sendo feita por agentes da Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, que distribuem preservativos masculinos em blocos de carnaval, postos de gasolina, bares e locais de grande circulação de jovens.
Nesta sexta-feira (21), das 12h às 17h, está programada uma atividade no Terminal Intermunicipal Frederico Ozanam (Rodoviária Nova). A equipe da Secretaria de Saúde fará abordagens para orientar as pessoas sobre as formas de prevenção e também distribuirão de preservativos. Até o momento foram entregues 7.400 preservativos masculinos.
As infecções sexualmente transmissíveis podem ser transmitidas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. O preservativo é considerado o método de prevenção mais efetivo para a diminuição dos riscos de infecção pelo HIV.
As Unidades Básicas de Saúde também ofertam preservativos masculinos, gratuitamente, bem como realizam testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais B e C.
PEP
Nesta época do ano é muito comum as pessoas, sobretudo os jovens, ficarem expostos por conta do uso excessivo de álcool ou até drogas. A relação sexual desprotegia, em grande parte dos casos, acaba sendo uma consequência desta situação.
Caso a pessoa tenha tido uma relação sexual sem preservativos, pode, em até 72 horas, procurar o CRMI (Centro de Referência de Moléstias Infecciosas) ou o Pronto Socorro do Hospital Municipal para ser avaliado e receber a PEP (Profilaxia Pós-Exposição Sexual). A medicação deve ser tomada por 28 dias para evitar a sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo de uma pessoa.
Ela é indicada para quem suspeita ter tido contato com o vírus em alguma situação, como violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha) e acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).
É importante observar que a PEP não serve como substituta à camisinha. Muito pelo contrário: o uso de preservativos masculinos e femininos é ainda a principal e mais eficiente maneira de se evitar o HIV.