Brasil perde 1,1 milhão de linhas fixas, diz Anatel

Entre maio e junho deste ano, São Paulo apresentou a maior perda em número absolutos, com menos 28,7 mil linhas fixas


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta sexta-feira (10) que em junho, o número de linhas fixas no Brasil teve redução de 2,76% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados mostram que o país fechou junho com 40,22 milhões, número que representa queda de 1,14 milhão de linhas se comparado ao mês passado.

O telefone fixo vem perdendo terreno no decorrer do tempo e isso não é nenhuma novidade. Atualmente, as pessoas preferem o celular, o que também vem ocorrendo com empresas. Praticamente todos os estados perderam linhas fixas: o Rio de Janeiro, por exemplo, teve redução de 7,1% no último ano. Em São Paulo, que concentra um terço da telefonia fixa no país, a queda foi de 2,2%.

A agência reguladora informou que, em junho deste ano, as empresas autorizadas contavam com 17,1 milhões de linhas fixas, enquanto as concessionárias possuíam 23 milhões de linhas. Em 12 meses, as autorizadas apresentaram um aumento de 0,4%, enquanto as concessionárias apresentaram uma redução de 4,97%.

Estados - Entre maio e junho deste ano, São Paulo apresentou a maior perda em número absolutos, com menos 28,7 mil linhas fixas, redução de 0,19%. Em seguida vem o Rio de Janeiro com menos 24,7 mil linhas, perda de 0,53% e, depois, Minas Gerais, com queda de 0,3% e onde foram registradas 11,6 milhões de linhas a menos.

Operadoras - A Telefônica/Vivo é a maior operadora do país, com 14 milhões de linhas, e sofreu uma leve redução. A Oi tem 13 milhões, e a Claro/NET/Embratel possui mais 10,7 milhões; elas também tiveram queda.