Brasil terá investimentos de R$ 10 milhões para criar centro contra ataques cibernéticos

Defesa cibernética é prioridade para os governos das principais economias mundiais.


Segundo os membros da ABI, o que foi visto em Israel provoca um regime de urgência para esse investimento no BrasilSegundo os membros da ABI, o que foi visto em Israel provoca um regime de urgência para esse investimento no Brasil (Foto : Divulgação)

Os governos das principais economias mundiais têm como uma das prioridades a defesa cibernética. Grande parte das empresas possui dados confidencias, não só da própria organização, como também de todo o seu público, clientes, funcionários e parceiros. Essas informações não podem ser perdidas ou acessadas por hackers.

Foi com essa finalidade que a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) esteve em sua missão a Israel, com o objetivo buscar know how e tecnologia de ponta. A agência acaba de anunciar um investimento de R$ 10 milhões para desenvolver no Brasil um centro de defesa contra ataques cibernéticos.

"Convidaremos o Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro para nos orientar nas ações e outros órgãos como a ABIN, também. O que vimos em Israel nos leva a um sentimento de urgência maior e atuaremos para apoiar o governo neste avanço", disse Guto Ferreira, presidente da ABDI.

De acordo com Guto Ferreira, está prevista a manutenção permanente de um campo de treinamento de defesa cibernética no país. O local será escolhido em conjunto com o ComDCiber, do Exército Brasileiro, para que seja o lugar mais viável para a operação.

Segundo os membros da ABDI, o país escolhido para receber a missão de combate a ataques cibernéticos foi muito bem pensado. Israel é uma nação bastante desenvolvida nos quesitos defesa, segurança, tecnologia e desenvolvimento, por estar envolvido em diversos conflitos sociopolíticos. Por meio desse intercâmbio, a viabilização de um centro de defesa cibernética no Brasil é uma revolução para o país.