Escolas de samba do Rio de Janeiro vão receber R$ 8 milhões da Lei Rouanet


As escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro vão receber, via Lei Rouanet, R$ 8 milhões para o carnaval do ano que vem. A verba será disponibilizada pela Caixa Econômica Federal à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). O anúncio foi feito hoje (28) pelo ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão.

Para que os recursos sejam liberados, a Liesa precisa retificar campos da proposta protocolada no ministério na semana passada.

"A bola está agora na quadra da Liga das Escolas de Samba, para que eles possam qualificar o projeto no âmbito da Lei Rouanet e acertar os detalhes com a Caixa", disse Sá Leitão.

Rio de Janeiro - Mangueira, a grande vitoriosa do carnaval foi a última escola a se apresentar na Marquês de Sapucaí, no desfile das campeãs, com o enredo sobre a Maria Bethânia (Tomaz Silva/Agência Brasil)Rio de Janeiro - Mangueira, a grande vitoriosa do carnaval foi a última escola a se apresentar na Marquês de Sapucaí, no desfile das campeãs, com o enredo sobre a Maria Bethânia (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Carnaval do Rio de Janeiro receberá R$ 8 milhões do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil

Assim que tomou posse, no fim de julho, o ministro recebeu do presidente Michel Temer a missão de viabilizar recursos para o carnaval do Rio, que haviam sido reduzidos pelo prefeito Marcelo Crivella.

Desde então, Sá Leitão se reuniu com várias empresas para conseguir os recursos necessários. "Conseguimos sensibilizar a Caixa, que viu no carnaval do Rio uma oportunidade de ação de marketing", disse o ministro, que destacou o impacto cultural, social e econômico do carnaval. A festa, segundo estudos citados pelo ministro, injeta R$ 2 bilhões na economia da cidade. "É um dinheiro que flui por toda a sociedade, irriga a economia como um todo chegando a muita gente".

*Matéria alterada no dia 29/11 às 10h13 para correção de informação. Diferentemente do informado, a verba será repassada pela Caixa Econômica Federal e não pelo Ministério da Cultura.