Criatividade, pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas complexos em tempo reduzido, facilidade de agir de forma colaborativa e habilidade na adoção de novas tecnologias. Essas são algumas das competências valorizadas pelas empresas e que podem ser aprimoradas pelos profissionais em cursos de pós-graduação.
Essas características, por exemplo, integram o perfil ideal do trabalhador, conforme o relatório The future of jobs 2020 (O futuro do trabalho 2020), divulgado em outubro do ano passado pelo Fórum Econômico Mundial.
"Passamos por um processo de ressignificação do modelo de trabalho. Isso já vinha mudando, mas foi acelerado pela pandemia. O Fórum Econômico Mundial aponta como tendência para 2025 profissionais que saibam trabalhar com as pessoas, que sejam responsáveis pelo seu próprio aprendizado, que sejam capazes de resolver problemas de alta complexidade e que façam uso da tecnologia", afirma o Prof. Me. Lincoln Augusto Taddeo Firoozmand, coordenador do curso de Pós-Graduação em Liderança e coaching aplicados à gestão do capital humano, oferecido pela Universidade de Taubaté (UNITAU) no formato EAD (Educação a Distância).
Em uma relação de trabalho colaborativa, com estruturas de hierarquia horizontalizadas, Lincoln aponta para uma mudança de padrão nas carreiras. "Até então, tínhamos estabelecido o padrão de carreira em "Y", em que o profissional seguia em seu desenvolvimento de forma linear, até optar por se tornar um especialista ou um gestor. Passamos agora a ver o padrão de carreira em "W". Nesse padrão, o profissional consegue atingir um cargo de liderança, mas ao mesmo tempo mantém suas especialidades. Veremos muito isso nos próximos cinco anos".
Todas essas alterações no perfil dos profissionais têm como pano de fundo a incorporação de novas tecnologias aos processos produtivos. Termos como computação em nuvem, sistemas preditivos, inteligência artificial e internet das coisas já começam a migrar para o vocabulário cotidiano.
"A informação está cada vez mais conectada, e o profissional tem de estar por dentro dessas novas tecnologias, com o devido cuidado com as boas práticas. O aumento das aplicações vai exigir uma maior segurança da informação", complementa o Professor Dr. Luis Fernando Almeida, coordenador dos cursos de pós-graduação em Análise de dados e big data e Cloudcomputing (computação em nuvem) da UNITAU.
Luis Fernando discorda que os avanços tecnológicos surjam como uma ameaça ao emprego. Para ele, o momento é de preparação para novas oportunidades. "Não é que a tecnologia cause desemprego. Ela altera como o emprego será aplicado. As pessoas têm de se preparar, por exemplo, para o uso remoto. Além de não comprometer o rendimento no trabalho, há uma redução nos custos de manutenção".
Mais informações sobre os cursos de pós-graduação oferecidos pela UNITAU podem ser obtidas aqui.