O professor João Batista, na EMIEF Emílio Simonetti, no Bosque da Saúde, inovou com criatividade para auxiliar o atendimento a alunos com dislexia. Ele plastificou as mesas para que as crianças pudessem escrever em diferentes suportes. A Rede Municipal de Educação de Taubaté atende 24 alunos que são acompanhados por professores especialistas. Eles são avaliados de forma diferenciada a partir do uso de um áudio-livro para facilitar a aprendizagem.
A iniciativa possibilita a criança a sair da situação folha e caderno. A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro tem dificuldade para relacionar as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas.
São sinais a serem observados em crianças na idade de pré-escola: dispersão, fraco desenvolvimento da atenção, atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, dificuldade de aprender rimas e canções, fraco desenvolvimento da coordenação motora, dificuldade com quebra-cabeças e falta de interesse por livros impressos.
Já na idade escolar, é importante que se esteja atento aos seguintes sinais: dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita, pobre conhecimento de rima e aliterações (sons iguais no início da palavra), desatenção e dispersão, dificuldade em copiar de livros e da lousa, dificuldades na coordenação motora fina (letras, desenhos e pinturas) e/ou grossa (ginástica, dança, etc), desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences, confusão para nomear entre esquerda e direita, dificuldade em manusear mapas e dicionários, vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas.