Escolas estaduais iniciam consulta pública para adesão ao modelo cívico-militar em SP

A expectativa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) é que até 100 escolas adotem o novo formato a partir do segundo semestre deste ano.


Unidades de ensino da rede estadual de São Paulo iniciam consultas públicas para definir a adesão ao modelo cívico-militar, a partir desta segunda-feira (17). O processo envolve alunos, pais, responsáveis e equipes escolares das 300 instituições que manifestaram interesse no programa no ano passado. A expectativa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) é que até 100 escolas adotem o novo formato a partir do segundo semestre deste ano.
 
 
As unidades têm até o dia 31 de março para realizar a consulta e registrar a decisão na Secretaria Escolar Digital (SED). Caso o quórum mínimo de 50% da comunidade escolar não seja atingido, novas rodadas de votação estão previstas para abril, com o resultado final programado para ser divulgado no dia 25 do mesmo mês.
 
Critérios de adesão
 
Se mais de 100 escolas manifestarem interesse, critérios de desempate serão aplicados, como:
 
Distância de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo modelo;
Maior número de votos favoráveis à implementação;
Escolas que oferecem tanto Ensino Fundamental quanto Médio.
 
Funcionamento das escolas cívico-militares
 
As unidades seguirão o Currículo Paulista, e os professores continuarão sendo selecionados pela Seduc-SP. A Secretaria da Segurança Pública apoiará a Educação no processo seletivo dos monitores, verificando antecedentes criminais e administrativos dos candidatos. Cada escola contará com pelo menos um policial da reserva.
 
Além disso, a Segurança Pública atuará na organização das atividades extracurriculares e na segurança escolar. No caso de escolas municipais que aderirem ao modelo, a seleção dos profissionais será feita pelas respectivas prefeituras.
 
O governo estadual informou que o investimento nas escolas cívico-militares será equivalente ao das unidades regulares, com um custo adicional de R$ 7,2 milhões destinado à contratação de monitores

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