Para cumprir a missão de democratizar o ensino público de qualidade e colaborar para a inserção de milhares de pessoas no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico em todas as regiões do Estado, o Centro Paula Souza oferece diversas opções de formação, desde o nível médio até a pós-graduação. Neste momento, os processos seletivos para as Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais estão com inscrições abertas, para saiba mais, clique aqui.
Para o primeiro semestre de 2021, o Vestibulinho das Etecs oferece 86.149 vagas, distribuídas entre os Ensinos Médio, Técnico, Integrado e Especialização Técnica. Já o Vestibular das Fatecs oferece um total de 17.960 vagas, divididas entre 84 cursos superiores tecnológicos gratuitos, em todas as regiões do Estado, aumento superior a 15% em relação ao primeiro semestre de 2020 (15.565 vagas).
A seleção de novos estudantes será novamente por meio de análise do histórico escolar, sem a realização de prova presencial ou online. A mudança do critério se fez necessária para atender ao distanciamento social, recomendado pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias, visando preservar a saúde dos candidatos, e observando as notas atribuídas aos estudantes antes da pandemia.
Como escolher?
Com tantas alternativas, nem sempre é fácil escolher o rumo a ser tomado na vida acadêmica, uma decisão que aflige milhares de jovens e suas famílias. Por isso, há muitos fatores a se levar em conta: vocações, habilidades e interesses pessoais, condição social e financeira, possibilidades do mercado de trabalho na cidade ou região onde mora e até o caminho que outros colegas estão seguindo.
"Ao analisar as opções existentes, os candidatos devem pesquisar as características da profissão pretendida", aconselha o diretor do Grupo de Formulação e Análises Curriculares da Unidade do Ensino Médio e Técnico (Cetec), Gilson Rede. "Que tipo de trabalho determinado profissional executa no seu dia a dia; quais são as oportunidades do mercado que englobam tal carreira; quais são os índices de empregabilidade, nível salarial, tipo de jornada de trabalho, entre outros detalhes relevantes".
A escolha pode afetar também os pais. Enquanto uns impõem escolhas em busca de suas realizações pessoais por meio dos filhos, outros acabam sofrendo junto com eles nos momentos de incerteza. Uma decisão ruim pode levar o jovem a abandonar o curso ou não exercer a profissão, o que gera frustração e sensação de tempo perdido.
"É inegável que, em muitos casos, pais, amigos ou outros influenciadores tentem convencer o jovem a optar por um ou outro curso, o que não deve ser desconsiderado totalmente, pois podem agregar experiências positivas e negativas que são importantes na hora da decisão. Mesmo assim, é fundamental que o estudante respeite os seus desejos e anseios, bem como sua vocação e aptidão para determinada profissão".
A qualidade das instituições de ensino e dos cursos oferecidos também está entre os fatores a serem levados em conta, segundo o diretor do Departamento Acadêmico Pedagógico da Unidade de Ensino Superior de Graduação (Cesu) do CPS, André Braun. "É recomendável conversar com ex-alunos, pesquisar e conhecer as instituições de Ensino Superior. A idoneidade, tradição, a nota de avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o perfil profissional dos egressos do curso pretendido, por exemplo, são indicadores que podem embasar melhor a escolha do aluno".