Avaliação larvária de Pinda sobe para 3,6 para dengue e coloca a cidade em alerta

Os cuidados são para evitar uma epidemia de dengue e incidência das outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti


Na semana de mobilização estadual de combate ao Aedes aegypti - 11 a 16 de fevereiro - saiu o resultado da 1ª Avaliação de Densidade Larvária (ADL) de Pindamonhangaba, referente a janeiro de 2019. Pindamonhangaba atingiu a média de 3.6, colocando a cidade em estado de alerta, visto que o Ministério da Saúde indica como satisfatórios somente índices menores que 1.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde da Prefeitura, os índices mais altos de larvas do Aedes aegypti foram encontrados na região de Moreira César (com 4.6) e no bairro São Benedito (próximo ao centro da cidade), com 4.1.  

O diretor do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana, explica que este número é considerado alto e por isso, toda a população deve colaborar, eliminando criadouros do Aedes aegypti em seus quintais, já que o maior local de incidência dessas larvas são as residências. "Este índice nos coloca em estado de alerta, visto que a cada 100 imóveis visitados, em 3 a 4 imóveis foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela", afirmou. "A ADL tem o objetivo de prever a faixa de incidência em que o município se enquadra e prognosticar uma possível epidemia das doenças".

Para fazer frente à possível epidemia, vale ressaltar o trabalho de prevenção. A equipe de Controle de Vetores da Prefeitura realiza ininterruptamente a vistoria de quintais, mas a população não deve esperar a vistoria, pois deve fazer sua parte todos os dias. Para acabar com criadouro do mosquito, a indicação é não deixar água parada em nenhum local, ou seja, não deixar objeto exposto a céu aberto que possa acumular água, redobrar a atenção em vaso de plantas, caixa d´águas e pneus, pois foram nesses objetos que foram encontradas as larvas que contaram para a medição da ADL.

"O combate ao criadouro do Aedes aegypti é uma ação obrigatória de todos: cidadãos e Poder Público, contudo, os quintais das casas foram os locais onde foram encontradas as larvas", enfatizou Lamana. "Por esta razão, precisamos da colaboração da população, mantendo seus imóveis em bom estado de conservação, deixando os quintais limpos, sem entulho ou local que possa acumular água. Mesmo uma simples tampinha de garrafa pode virar criadouro do Aedes aegypti", garantiu o diretor.