A queda de cabelo preocupa muitas pessoas. O fenômeno, que acontece com mais frequência em homens, tem diversas causas – algumas delas ainda desconhecidas pela comunidade médica. Embora as mulheres estejam menos suscetíveis à calvície, elas não estão imunes. Como em muitos casos a calvície é irreversível, muitos investem em procedimentos estéticos, como transplante capilar.
O termo médico para a calvície é alopecia. A mais frequente é a androgenética, que acomete principalmente os homens. Esse tipo de calvície está ligado com a hereditariedade paterna ou materna. Não significa que filhos de pais calvos terão o mesmo problema, mas a probabilidade disso acontecer é maior.
Isso acontece porque uma enzima chamada 5α-redutase transforma o hormônio masculino (testosterona), em di-hidrotestosterona (DHT), responsável, por várias funções do desenvolvimento sexual. O problema é que ele também é responsável pela miniaturização folicular, tornando os fios mais finos, podendo até fazer com que eles pararem de crescer.
No caso das mulheres, temos uma situação diferente. Elas raramente ficam 100% sem cabelo. O que acontece, na verdade, é uma falha em alguns pontos da cabeça. Para as mulheres que sofrem de calvície, o problema se agrava durante a gravidez por causa da falta de vitaminas ou após a menopausa por causa da falta de hormônios.
Outros tipos de calvície são alopecia areata e cicatricial. O primeiro é caracterizado pela perda temporária de cabelo ou pelos em alguma determinada área do corpo, e a segunda é resultado de alguma agressão ao couro cabeludo, causada por diversos motivos, como queimaduras, infecções bacterianas, fungos, entre outras doenças.
E não para por aí. Diversos outros fatores podem causar a calvície masculina ou feminina, como deficiência de nutrientes, falta de higienização adequada e até mesmo causas emocionais e estresse. A queda dos fios, de forma geral, é normal. Diariamente, caem de 50 a 100 fios de cabelo.
Para saber se a queda é normal ou se realmente você precisa procurar ajuda médica, uma dica é comparar a espessura dos fios da frente com os de trás da cabeça. Se os da frente estiverem bem mais finos, pode ser um sinal de calvície. Independentemente de qual método você utilize para saber se seu cabelo está caindo de forma exagerada, procure um profissional. Não espere o problema se agravar, pois quanto mais tarde, menos chance o tratamento terá de ser bem-sucedido.
Aliás, é fundamental você entender que a calvície não tem cura. O que existe são tratamentos para retardar a queda de cabelos. Não apele para remédios e tratamentos milagrosos. A ciência infelizmente ainda não resolveu de forma definitiva esse impasse.