A fim de minimizar possíveis danos à saúde dos recém-nascidos prematuros, um grupo de pesquisadores de São José dos Campos desenvolve um tipo de berço para ser acoplado à incubadora. Outro time está elaborando uma prótese inovadora, em manufatura aditiva 3D, destinada ao bem-estar de crianças com distrofia de quadril, que normalmente precisam ficar com gesso da região umbilical até próximo ao joelho por mais de 3 meses.
Essas duas iniciativas para a melhora da assistência e do tratamento de pacientes do sistema público foram apresentadas no Workshop de Tecnologia e Saúde, realizado sexta-feira (8) no Hospital Municipal. No total, 12 projetos de diferentes áreas da saúde fizeram parte do painel do evento. Todos têm participação de professores e estudantes da Unifesp em colaboração com integrantes da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gerencia a unidade hospitalar, mantida pela Prefeitura.
Algumas pesquisas estão em andamento no próprio hospital, como é o caso da balança para incubadora de bebês prematuros. As demais são realizadas em outros centros ligados à parceria Unifesp-SPDM, localizados em São José dos Campos e outras cidades do estado.
Ainda em fase de testes e período de pesquisa, os inventos são aguardados com otimismo entre os profissionais da medicina. "As inovações na área de saúde são muito pretendidas e podem ser incorporadas ao sistema público, trazendo benefícios à população e diminuição de custos", afirmou o médico e diretor técnico do Hospital Municipal, Carlos Alberto Maganha.