Você sabia que os nossos amigos mais velhinhos precisam de um cuidado nutricional mais supervisionado? Quando estão em idade avançada, e com os pets, isso não demora tanto a acontecer, eles parecem voltar a ser bebês.
Ou seja, isso significa que o tratamento que damos a eles tem que ser ainda mais especial, principalmente em relação à alimentação, afinal, é ela a responsável pela saúde.
E como sabemos, na terceira idade, a saúde fica mais frágil e a imunidade diminui. Por isso, precisamos escolher a ração ideal pros nossos velhinhos de 4 patas, é sobre isso que vamos falar por aqui.
Continue lendo e saiba qual tipo de alimentação dará qualidade de vida a eles nessa fase tão delicada.
4 Erros que você não pode cometer com seu pet idoso
Demorar muito pra perceber que ele é idoso
Muitos tutores acham que o pet está idoso só quando estão com, pelo menos, mais de 15 anos ou quando já não andam direito, perdem a visão ou coisas do tipo.
Porém, não se engane! A terceira idade deles começa à partir dos 10 anos, então fique atento aos sinais:
os pelos já não têm o mesmo brilho, cor e textura que antes;
começam a diminuir e perder os sentidos;
começam a emagrecer;
já não são mais tão ativos e dormem mais;
o apetite diminui.
Não insistir quando ele não quer comer
E como perdem a vontade de comer, um erro comum é deixá-los sem alimentação, por receio de insistir demais e obrigá-los a comer algo que não querem e acabar os chateando.
Não adequar a alimentação dele à idade
Com os filhotes, sempre temos um cuidado a mais com a alimentação, mas quando ficam maiores, às vezes damos a mesma comida até o fim da vida.
O que não pode acontecer, já que, assim como os bebês, os idosos também precisam de cuidados especiais.
Não tratar os dentes do pet
A dentição está ligada à alimentação, e por isso, deve ser bem cuidada.
Nessa altura, nossos amigos idosos perderam um pouco a força até da mastigação e isso atrapalha muito na hora de comer.
Quais alimentos são mais importantes?
Certos alimentos são indispensáveis no equilíbrio da saúde dos idosos, porque nessa fase, eles não podem correr certos riscos, como o de engordar muito ou perder muito peso, por exemplo.
Outra questão é o metabolismo que vai ficando cada vez mais lento, e por isso, as comidas precisam ser fáceis de serem ingeridas.
No geral, é importante:
consumir fibras, para auxiliar a digestão;
diminuir gorduras, alimentos altamente calóricos e com muitos aditivos químicos;
aumentar o consumo de vitaminas, minerais e componentes saudáveis;
Como escolher bem a ração?
Essa escolha será o ponto principal para uma alimentação balanceada e uma ótima qualidade de vida.
Primeiramente, consulte um médico veterinário para saber como anda a saúde do pet e principalmente se ele está no peso ideal, além disso, o profissional vai dar dicas das melhores rações, de acordo com o estado do velhinho.
Se ele estiver com o peso ideal ou um pouco acima, o indicado são rações light ou sênior, que são especiais para essa fase.
Já se estiver magro demais, recomendam-se rações com valor calórico maior, mas que ainda sim, sejam rica em nutrientes.
Outra dica, é escolher as rações mais puras possíveis, com poucos conservantes e produtos químicos. Além disso, rações mais úmidas e não tão duras são as mais indicadas, pois elas são mais fáceis de mastigar.
Quanto mais vitamina, melhor! As rações que oferecem isso, geralmente indicam-nas na frente da própria embalagem, então, leia com calma, e quanto mais vitaminas a embalagem tiver, melhor ela é.
Além delas, os carboidratos e proteínas também são super importantes e devem ser priorizados na composição.
Dicas de nutrição
Para os idosos, levá-los ao veterinário a cada 6 meses é o ideal, para verificar o peso, se faltam vitaminas e nutrientes e a saúde em geral;
Na consulta, pergunte se é a suplementação é necessária. Em alguns casos, recorrer à ela é o ideal;
Água é importante, ofereça o máximo que puder, e caso ele não tome o suficiente, dê rações úmidas;
Se perceber que ele está comendo rápido demais, espalhe a ração pela casa, em menores quantidades. Comer rápido pode prejudicar a digestão;
Sempre verifique se ele realmente está comendo e bebendo água.
E se ele não quiser comer, o que fazer?
Nunca deixe o pet mais de 12h sem comer. Se isso acontecer, insista de forma gentil, o acompanhe e tente estabelecer horários para as refeições.
Ofereça petiscos ao longo do dia, mas com cuidado, para que ele não os substitua pela ração comum.
Verifique se o problema não está no local do comedouro, pois esse ambiente precisa ser limpo e de fácil acesso.
Tente trocar a dieta e a ração, mas ao fazer isso, primeiro consulte um veterinário, somente ele irá indicar a alimentação adequada, além de conferir a dentição e outro
Podemos recorrer à alimentação natural?
Sim, a alimentação natural é uma alternativa válida, pois não contém tanta química ou conservantes, é fresca, tem uma boa digestão, umidade e uma variedade de fonte de proteína e vitamina.
O que oferecer?
Dieta crua:
50% de carne com ossos (coxa, asa, pés, pescoço);
20% de carboidratos;
10% de vegetais;
5% de vísceras;
15% de carnes em geral;
Dieta Cozida:
35% de carne;
5% vísceras;
30% vegetais;
30% carboidratos;
Quanto oferecer?
Entre 2,5 a 3% do peso ideal do pet. Ou seja, do peso que ele deveria ter, e não do que ele tem, no caso dos bichinhos com sobrepeso ou abaixo do peso.
Como oferecer e calcular o peso ideal?
A melhor opção é procurar por um médico veterinário, ele vai lhe informar sobre todos os passos dessa dieta, caso ela seja a ideal tanto para o seu bichano quanto para a sua própria rotina.
Isso porque a alimentação natural requer mais cuidado, porque muitos tutores a confundem com dar o que eles mesmos comem, o que não é adequado.
Portanto, a melhor escolha é procurar por uma clínica veterinária. Nós, temos o amor e a preocupação com nossos pets idosos, eles, têm tudo isso, e o profissionalismo e o conhecimento técnico que vai manter o bem-estar dos amigos velhinhos pro resto de suas vidas.