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Os movimentos voltados à ocupação de uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) já começaram. Em Pindamonhangaba, os nomes de Isael Domingues, Herivelto Vela, Érika Cândido e Giovanni Nicoletti estão sendo ventilados. A tarefa é ardua ? não há dúvidas quanto a isso.
Na década de 1960, José Roberto Paim disputou uma cadeira pelo PRP, um partido pequeno. À época, as forças políticas da cidade estavam concentradas no PSP e na UDN. Mesmo assim, ele obteve sucesso, elegendo-se suplente e assumindo o cargo em algumas ocasiões durante a legislatura de 1962 a 1966. Em 1982, veio um marco: Geraldo Alckmin, então pelo PMDB, elegeu-se com expressivos 96.232 votos nominais. Já em 1986, João Carlos de Oliveira - o nosso querido João do Pulo ? foi eleito com 24.815 votos, conquistando a reeleição em 1990. A partir de então, tivemos mais duas eleições no século XX (1994 e 1998) e seis no primeiro quarto do século XXI (2002, 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022), mas nenhum pindamonhangabense conseguiu retornar à ALESP. O melhor desempenho foi registrado em 2010, quando o ex-prefeito Vito Ardito Lerário (PSDB) obteve 29.757 votos.
No meu recém-escrito livro "2026: AS CARTAS JÁ ESTÃO NA MESA - As eleições brasileiras e suas nuances regionais", analiso os desafios ampliados das eleições proporcionais, intensificados pelas novas regras eleitorais.
Antes de aprofundar o tema, trago uma previsão da evolução dos números eleitorais:
Nas dez eleições seguintes, o melhor desempenho foi em 2010, quando o ex-prefeito Vito Ardito Lerário (PSDB) obteve 29.757 votos, longe do necessário para uma vaga.
No meu recém-escrito livro "2026: AS CARTAS JÁ ESTÃO NA MESA - As eleições brasileiras e suas nuances regionais", abordo os desafios ampliados das eleições proporcionais, agravados pelas novas regras eleitorais.
Antes de aprofundar o tema, trago uma previsão da evolução dos números eleitorais:
Com base em análises estatísticas e observações empíricas, apresento as seguintes projeções de desafios:
Quociente eleitoral estimado:
Patamar previsto: 243 mil votos válidos.
Mínimo para viabilização: 49 mil votos nominais por candidato.
Cenário partidário em SP:
3 federações e 14 partidos isolados devem eleger representantes.
Fim das coligações proporcionais: partidos atuarão individualmente.
Limite de candidaturas: 95 por legenda (94 vagas 1).
Disputa recorde:
29 partidos registrados no TSE ( todos tendem a concorrer em SP).
Potencial de 2.375 candidatos - o maior núm erro do século.
Consequência: fragmentação de votos e competição acirrada.
Diante desse cenário, a cidade conseguirá romper o jejum de quatro décadas e reconquistar um assento na ALESP?
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