É muito comum encontrarmos pessoas exigentes com a vida alheia e que se mostram tão cegas com relação as próprias fragilidades. Pessoas que se fazem gigantes na hora de exigir e tão pequenas no momento de ceder.
Nesse contraste das relações, observamos que as diferenças não devem ser encaradas como obstáculos para desentendimentos, mas oportunidades de ampliar nossas conquistas. A partilha de dons é o que enriquece tudo o que fazemos, pois agregaremos o que cada um tem de melhor para o bem comum.
Quantas pessoas ainda se colocam como vítimas diante das situações da vida, como se apenas com elas tudo de errado acontecesse. Pessoas amarguradas pelas frustrações vividas e que sentem prazer em partilhar, por onde andam, as próprias lamúrias.
Na arte de plantar, aprendemos a grande lição que a vida pode nos dar, pois para que uma planta cresça dentro das suas capacidades, ela precisa ser cuidada e esse cuidado é o que deixamos de ter, muitas vezes, com a gente mesmo.
É natural sentir o peso da vida, os desgastes que vivemos, que nos desfiguram muitas vezes e, por isso mesmo, necessitamos de cuidados básicos para recuperar as energias e conseguir mais disposição.
Que cada um possa atravessar o percurso da vida, cuidando mais de si mesmo, recordando que a vida é esse tempo precioso que nos é oferecido e que precisamos dar conta de tudo.