58% dos brasileiros não sabem cuidar de suas finanças; como não fazer parte dessa estatística?

Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em estudo realizado nas capitais do país, mais da metade dos brasileiros não sabem ou não gostam de cuidar de suas finanças. Seis a cada dez entrevistados admitiram que nunca ou raramente dedicam tempo ao controle da vida financeira.

Esse comportamento pode ajudar a compreender um outro dado recente: 62,2% das famílias brasileiras terminaram o ano de 2017 endividadas, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse número é maior em relação ao ano anterior, que era de 59%.

Cuidando das finanças do jeito certo

Mas afinal, como cuidar direito dos recursos financeiros e não se afogar em dívidas ao longo do ano? Primeiro, é preciso colocar na ponta do lápis todos os gastos mensais da casa. A princípio esta é uma tarefa trabalhosa, mas, acredite: visualizar os gastos - incluindo até mesmo aqueles mais corriqueiros, como o pãozinho da padaria e o cafezinho com os amigos - ajuda a entender por quais motivos o dinheiro não rende e, muitas vezes, não dá nem para pagar as contas do mês.

Planilha de gastos montada, é hora de avaliar as dívidas. Aquelas que estão cada vez maiores e que são divididas em várias podem ser substituídas por apenas uma dívida. Como? A ideia é solicitar crédito pessoal para quitar todas - e, inclusive, negociar desconto em todas que forem possíveis - e ficar com apenas uma dívida única, com parcelas que cabem adequadamente no orçamento. É possível inclusive solicitar o crédito online, sem sair de casa. O site de empréstimo pessoal MoneyMan, por exemplo, oferece até R$ 3 mil com solicitação totalmente pela internet.

Não ceder às tentações do consumo por impulso é essencial, sobretudo na fase em que as contas estão sendo redefinidas e replanejadas. Pense muito bem antes de comprar uma roupa, calçado ou eletrodoméstico novo. Por menor que o gasto pareça ser, quando tudo se junta pode causar um impacto bastante relevante no orçamento.

Guardar dinheiro é essencial. Por isso, inclua nos seus gastos um montante mensal fixo a ser direcionado para a poupança. Ele é quem vai resolver possíveis gastos inesperados, evitando que você recorra ao cheque especial ou ao cartão de crédito, por exemplo.