Mercado reduz pela nona vez seguida a projeção para o crescimento econômico

Instituições financeiras reduziram a projeção de expansão, de 1,71% para 1,70% para o Produto Interno Bruto (PIB)


A projeção para o crescimento da economia brasileira este ano teve, pela nona vez consecutiva, mais uma estimativa de queda. Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estudos de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC),em Brasília. As instituições financeiras reduziram a projeção de expansão, de 1,71% para 1,70% para o Produto Interno Bruto (PIB). Há quatro semanas, a estimativa estava em 1,98%.

Para 2020, a projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,50%, após cinco reduções consecutivas. As estimativas de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em 2,50%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Inflação - Calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa de inflação foi mantida em 4,01% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%.

A meta de inflação deste ano é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Essa meta é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN.

A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.


Com informação da Agência Brasil