Estado de SP registra queda nas fatalidades de trânsito em 2017

A incidência de acidentes fatais está concentrada nos períodos da noite e nos fins de semana


O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo de São Paulo, divulga o número de óbitos causados por acidentes de trânsito em 2017. Segundo o Infosiga SP, 5.645 ocorrências fatais foram registradas nos 645 municípios do estado. O número representa uma redução de -1,4% na comparação com 2016 e 82 mortes evitadas. Em dezembro, foram registradas 523 fatalidades, alta de 2,1% na comparação com mesmo período do ano passado (512 óbitos).

"Para uma redução ainda maior dos índices, é fundamental que projetos focados em motociclistas e pedestres sejam viabilizados, grupos que lideram as estatísticas", analisa a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa. "Nosso papel é continuar a mobilizar os municípios e demais envolvidos na gestão do trânsito para que as ações se concretizem. Os convênios firmados com mais de 100 cidades preveem R$ 110,5 milhões em recursos para mais de 5.200 projetos de melhoria viária e educação. Essas ações certamente contribuirão para salvar mais vidas no trânsito".

Desde o início dos registros do Infosiga SP, que contemplam dados a partir de 2015, a redução é de -6,9% nas fatalidades no trânsito. Na comparação dos dados de 2017 com a projeção de óbitos para este ano, a redução é de 25,4%. A projeção para este ano, feita a partir dos números registrados desde 2010, ano referência para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito estabelecida pela ONU, era de 7.571 óbitos. A meta do programa é reduzir em pela metade o número de óbitos na comparação com a projeção para 2020 (7.761 fatalidades).

A incidência de acidentes fatais está concentrada nos períodos da noite e nos fins de semana. Mais da metade das fatalidades (54,3%) ocorrem entre 18h e 06h e 48% após as 18h de sexta-feira e até as 06h de segunda-feira. Jovens com idade entre 18 e 29 anos representam 1 em cada 4 vítimas (26,4%) e 81,5% são do sexo masculino.