Atendimento humanizado beneficia os recém-nascidos e a família nos casos de saúde dentro das UTIs neonatais

Humanização no setor da saúde promove acolhimento e sensibilidade em prol da saúde dos bebês

De acordo com dados revelados através de pesquisa, estima-se que no Brasil em torno de 340 mil bebês nascem prematuros, e por conta disso requerem cuidados mais avançados, onde se recuperam dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). 

O que é mais esperado pelos pais durante uma gestação é que tenha tranquilidade, paz, amor, e sem intercorrências que afetem a mãe e o bebê. Porém, em alguns casos, quando o bebê nasce prematuro ou com qualquer outro problema, trata-se de um bebê vulnerável, com baixo peso, e a partir destas fragilidades, requerem que sejam observados e cuidados com maior intensidade, onde ficam por certo período dentro da UTIN. 

Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, fazem diversos procedimentos que são muito diferentes da vida uterina, onde o bebê estava acostumado a ficar - podem ser dolorosos, existem muitos ruídos e luzes fortes, a temperatura é diferenciada, além do desconforto e da dor que podem causar. Porém, apesar das diferenças, a UTIN faz de tudo para prezar pela saúde, bem-estar do bebê e a sua recuperação.

Por conta disso, foi implementado nas UTINs o trabalho de humanização dos profissionais em relação à família, mostrando e acolhendo dúvidas, anseios, medos dos familiares de forma empática, para que se consiga lidar com a situação de ter um bebê em recuperação e desenvolvimento. O lado humano deve ser levado em consideração com a finalidade de gerar conforto ao bebê e à família.

O método Canguru garante que a mãe possa ficar próxima ao bebê durante o seu desenvolvimento na UTIN, amamentá-lo para que possa ficar mais forte, e ajuda na recuperação do paciente, fortalecendo o vínculo entre mãe e filho. O método Mãe Canguru foi lançado pelo Ministério da Saúde, em 2000. 

O acompanhamento desse paciente é feito por diversos profissionais da saúde, como os formados em uma faculdade de enfermagem, médicos, auxiliares, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros responsáveis por aquela vida. Eles devem pautar a sua dedicação em respeito à vida e à integridade física do bebê, passando as informações para a família de forma efetiva, humanitária e com empatia, já que o momento é delicado para ser enfrentado pela mesma. 

Portanto, o atendimento humanizado torna-se tão importante para a recuperação do bebê e para dar estruturas psicológicas positivas à família, garantindo uma melhor forma de obter bons resultados. Uma equipe profissional qualificada com um olhar mais humano auxilia muito nesse processo delicado.