Bananinha de Paraibuna comemora 45 anos com primeira loja física da marca

Produto bem valeparaibano remete àquele doce de antigamente, que as avós faziam


Paraibuna, a pouco mais de 120 quilômetros de São Paulo, é o berço de um dos produtos mais procurados e que tem a cara do povo valeparaibano. É a bananinha, doce que surgiu como alternativa de sustento de uma família no ano de 1974, mas que, ano a no, foi ganhando mercado e hoje é conhecida nacionalmente.

Onde você entrar, no supermercado de qualquer cidade ou procurando no Mercado Livre, você encontra a famosa Bananinha de Paraibuna, desenvolvida pelo então alfaiate Célio Geraldo da Silva para complementar a renda e sustento da esposa e quatro filhos. De lá pra cá, com o envolvimento de toda a família, o produto se notabilizou pela qualidade e processo de fabricação: sem açúcar, glúten ou produtos conservantes.

Em comemoração aos 45 anos da marca, um estande com produtos consagrados e inéditos foi montado na Fazenda da Comadre, na Rodovia dos Tamoios, Km 43, durante toda a temporada de 2020. Sem dúvida, será uma parada obrigatória - e prazerosa. Porque a Bananinha de Paraibuna remete àquele doce de antigamente, que as avós faziam. E não é para menos.

O designe da loja é todo sustentável e com objetos decorativos artesanais feitos por moradores da cidade de Paraibuna. A loja é um container que foi todo arquitetado pela Nathalia Paiola, que é uma das herdeiras de Célia, o criador desse doce que todos conhecemos e amamos.

Desde 1975, a Bananinha vem sendo feita num processo muito semelhante àquele criado por Célio Geraldo da Silva. A receita até hoje não leva conservantes - é pura banana. Prova disso é que são consumidas diariamente uma média de 15 toneladas da fruta!  

Os tachos onde o doce é feito, são ainda muito semelhantes aos que Célio usava, na cozinha da sua casa, em Paraibuna. Depois de pronto, ele cortava o doce em tabletes (como de goiabada) e saía para vendê-lo na Rodovia dos Tamoios.

Aos poucos, o doce foi ganhando fãs e Célio percebeu que tinha um filão nas mãos. Envolveu os filhos no processo e criou a porção unitária, mais fácil de ser distribuída. Segundo Letícia Paiola, gerente de marketing da Bananinha e neta de Célio, o produto começou a ficar famoso a partir deste momento.

"As pessoas compravam e levavam para outras cidades", diz Letícia. Assim como ela, outros netos e os filhos de Célio tocam o negócio desde a morte dele, em 2007. "Meu avô viu o sonho se tornar realidade. Ele acompanhava o dia a dia como no início e viu boa parte do progresso da Bananinha", conta Letícia.

A partir do dia 20 de dezembro, quem descer para o litoral norte pela Tamoios terá uma deliciosa surpresa: um estande lotado de produtos da Bananinha de Paraibuna (com e sem açúcar, nos formatos mini com e sem chocolate) e itens feitos especialmente para comemorar os 45 anos da marca: Cerveja de Bananinha (que será servida na inauguração do estande, para degustação) criada em parceria com a cervejaria Goose, Sorvete de Bananinha da marca de sorvetes funcionais Whaka, Banofee (torta de sobremesa inglesa feita com bananas, creme e toffee) e um Panettone de Bananinha, produto especial, feito em parceria com a Bendito Seja Pães.

O panettone é bem diferente dos tradicionais, feito com fermentação natural (levain) e com sabor e textura pra lá de especial! Haverá ainda uma opção de salgado vegano: uma empanada, feita com uma massa fina e recheada com casca de banana refogada. Será feita pelas mulheres da Vila dos Sabores, um café no centro de Paraibuna. Para acompanhar, um café artesanal da região, da marca Ouro Verde.

A Bananinha de Paraibuna cresceu. A porção unitária com açúcar tem, desde os anos 1990, a versão sem adição de açúcar. "É banana e mais nada. E é nossa líder de venda!", diz Letícia. Há também os formatos mini com e sem chocolate - perfeitos para tomar com um cafezinho! Da Bananinha nasceu também a Paçoquinha de Paraibuna, outra delícia criada pelos herdeiros de Célio. Mas o processo de fabricação continua com o mesmo DNA. Tanto é que a fábrica da Bananinha é uma extensão da casa de Célio. Mais caseiro que isso, só mesmo a avó da gente fazendo!

Confira os destaques no nosso Instagram (@agoravale), lá você encontrará um pouco mais a respeito da inauguração da primeira loja física da  marca.