Como se preparar financeiramente para morar sozinho: um guia em 4 passos

Aqueles que desejam enfrentar esse desafio precisam começar pela organização e planejamento


Muitos jovens sonham em sair da casa dos pais e desejam passar a morar sozinhos. Entretanto, para dar esse passo importante rumo à independência, é preciso fazer um bom planejamento para evitar decepções e surpresas futuras na nova rotina. Ser responsável por um domicílio é uma tarefa cheia de desafios. Desde arcar com todos os gastos com a moradia e seu estilo de vida, como também ser o único encarregado para resolver problemas e imprevistos que surgirem no dia a dia, como reparos no imóvel, lidar com vizinhos ou proprietário e imobiliária (em caso de aluguel), por exemplo. Confira como se preparar para morar sozinho em 4 passos.

1. Pesquisar imóveis bem cuidados e sua localização

Antes de tomar qualquer decisão e assinar o contrato, é importante pesquisar muito bem os imóveis. Visitar mais de uma casa ou apartamento para verificar o seu estado e conferir qual se adapta melhor às suas necessidades, já que reparos podem comprometer seu orçamento. Portanto, é imprescindível conferir cada detalhe, desde a parte elétrica e encanamentos para não ser surpreendido após a mudança. Ter mais de uma opção é recomendável para elencar qual traz maiores vantagens e ter um plano B em caso de não aprovação da primeira opção. A localização também deve ser considerada, é necessário decidir se prefere um local mais afastado, mas com mais metros quadrados, ou um imóvel mais próximo do trabalho, ou no centro, menor, com mais comodidade.

2. Calcular gastos fixos e variáveis

O cálculo de seus gastos fixos e variáveis é primordial para o planejamento da mudança. Anote cada um dos dados das despesas fixas, como aluguel, condomínio e serviço de internet, assim como uma estimativa das despesas variáveis, como energia elétrica, água, gás e supermercado. A soma de ambos não deve ultrapassar 40% de sua renda. Dessa forma, você estará preparado financeiramente para se tornar independente e honrar os compromissos firmados, evitando a possibilidade de endividamento.

3. Fazer uma reserva de emergência

A reserva de emergência é importante para se proteger em casos de imprevistos, como ser mandado embora do trabalho. Recomenda-se guardar dinheiro o suficiente para cobrir seu custo de vida por pelo menos seis meses, mas pode ser uma quantia ainda maior, que cubra o custo de vida por mais tempo. Para isso, comece a poupar todos os meses uma quantia da sua renda e invista em modalidades de investimento mais seguras, como títulos de Tesouro Direto ou Investimentos em Renda Fixa. O importante é não deixar o dinheiro parado e perdendo o valor da inflação. Nesses investimentos não há grandes riscos de perda de dinheiro e a liquidez é alta, podendo resgatar valores dentro de poucos dias em caso de necessidade.

4. Considerar comprar um imóvel

Caso tenha tempo e disposição o suficiente para esperar mais tempo, vale a pena começar o planejamento com bastante calma e cuidado. Você pode procurar por opções de créditos imobiliários para conquistar a casa própria, por exemplo. Essa possibilidade é extremamente vantajosa, pois facilita a aquisição de um imóvel próprio e você pode procurar por casas e apartamentos novos, próximos à data de entrega da construção, e se certificar de que tudo está bem cuidado, conservado e pronto para recebê-lo da melhor forma.