No Brasil há um número expressivo de empresas fundadas e geridas por familiares, em geral, iniciadas pelos patriarcas com o desejo que seja dada continuidade aos negócios. Mas você sabia que 75% das empresas familiares no país fecham após serem sucedidas pelos herdeiros? É o que mostra a pesquisa da consultoria PwC, dado preocupante visto que nove em cada 10 empresas no Brasil são familiares, segundo o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).
O processo sucessório é uma prática que consiste na transferência de capital, know-how e administração de uma pessoa para outra. É um momento muito importante para a saúde de uma empresa, mas que deve ser planejado com muita antecedência, permitindo o sucesso de gestões futuras e garantindo a sua plena capacidade de gerenciamento.
Segundo dados da PwC, no mundo, apenas 12% das empresas familiares chegam à terceira geração. Um caminho para resolver esta questão, além da busca por capacitação e estrutura organizacional, pode ser a ferramenta do seguro de vida na proteção do legado construído, um dos recursos da chamada Blindagem Patrimonial ou Proteção Patrimonial.
"Esse recurso é usado pelo homem desde 1300 e é um instrumento muito utilizado pelas empresas americanas que, diferente das brasileiras, tem sua linha sucessória chegando até a quinta geração", explica Breno Andrade, assessor de investimentos da Wflow - escritório especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos.
De acordo com o especialista, seguros de vida vão muito além da proteção contra a morte e podem ser usados por empresas como forma de proteção patrimonial e alavancagem financeira. Os benefícios podem incluir: Disponibilidade de recurso para a empresa recomprar ações de sócios em caso de falecimento prematuro; evitar a entrada de sócios (herdeiros) indesejáveis no negócio, garantindo a perpetuidade da empresa e eliminar discussões com herdeiros sobre o valor da empresa.
Além disso, para algumas pessoas chaves do negócio, é possível disponibilizar recursos para a empresa, através de uma estratégia de seguros, para repor a perda de uma pessoa chave em seu negócio (algum funcionário ou sócio com capacidade técnica diferenciada na empresa, por exemplo).
O que poucos conhecem é que os seguros modernos tem a possibilidade de resgate em vida em valores pré-definidos em contrato e corrigidos anualmente pelo IPCA (inflação), sendo possível contratar seguros por um período determinado.