Metalúrgicos começaram a quinta-feira (21) cedo, ainda de madrugada, com manifestações contra o fechamento da Ford no Brasil. As atividades contaram com assembleias em cinco fábricas de São José dos Campos e Jacareí e um ato em frente a uma concessionária da marca.
Houve assembleias na TI Automotive, Parker Filtros, Ericsson e Eaton, em São José dos Campos, e na Ball, em Jacareí, somando cerca de 1.500 trabalhadores.
Foi aprovado o apoio e solidariedade aos trabalhadores da Ford de Taubaté e das outras fábricas da montadora no país, com chamado para que a população também se some a essa luta.
Na concessionária Econorte, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a CSP-Conlutas fizeram uma manifestação dirigida à população e aos trabalhadores da loja.
"Esta é uma luta em defesa dos empregos, que tem de unir todos os trabalhadores e a população em geral. É preciso haver uma forte pressão popular sobre os governos e a própria Ford para que se reverta essa medida cruel tomada pela multinacional", disse o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
Embora não tenha a representatividade sobre os trabalhadores da Ford no Brasil, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos defende que as entidades que desempenham esse papel devem propor para suas bases a ocupação da fábrica como forma de pressionar a montadora a não sair do país.