A Suzano, empresa resultante da fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria, divulga os resultados do primeiro trimestre de 2019. Durante o período, marcado pela conclusão da fusão das duas companhias em 14 de janeiro, a geração de caixa operacional somou R$ 1,8 bilhão, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciação) atingiu R$ 2,8 bilhões. O resultado alcançado demonstra a forte capacidade de geração de caixa da companhia mesmo em um ambiente de mercado mais desafiador.
A Suzano terminou o primeiro trimestre com receita líquida de R$ 5,7 bilhões, suportada por um bom desempenho de preços e margens tanto no negócio de celulose quanto no segmento de papel. As vendas de celulose totalizaram 1,7 milhão de toneladas, impactadas pela estratégia comercial da empresa de redução da volatilidade de preços, ficando abaixo do patamar registrado no primeiro trimestre de 2018, quando considerados dados pro-forma combinados de Suzano Papel e Celulose e Fibria naquele período.
"Nossa competitividade estrutural no mercado global e nossa saúde financeira são determinantes para mantermos resultados resilientes frente à atípica conjuntura de negócios que vivenciamos no primeiro trimestre, um movimento iniciado ao final de 2018 no mercado asiático", explica Walter Schalka, Presidente da Suzano. "Nosso objetivo é gerar mais valor no longo prazo e para isso temos sido consistentes em nossa estratégia comercial, de forma a contribuirmos para uma menor volatilidade de preços no mercado", complementa o executivo.
A companhia também divulgou hoje a previsão de produção de celulose para o ano, entre 9 milhões e 9,4 milhões de toneladas de celulose. A medida visa a gestão dos estoques da companhia, neste momento acima dos patamares normais, e a continuidade do pleno atendimento à demanda global. No primeiro trimestre de 2019, foram realizadas paradas programadas em cinco fábricas e a produção atingiu 2,2 milhões de toneladas de celulose. Já a produção de papéis foi de 292 mil toneladas.
Investimentos
A Suzano investiu R$ 1,4 bilhão no trimestre. A maior parte dos recursos, R$ 980 milhões, foi destinada a iniciativas de manutenção florestal e industrial. A Suzano também desembolsou R$ 280 milhões em terras e ativos florestais, R$ 90 milhões nos projetos de expansão de sua estrutura portuária e R$ 80 milhões em outros projetos de ampliação e modernização. Para o ano, a companhia prevê investir R$ 6,4 bilhões até dezembro.