Com a reclusão social durante a pandemia do Coronavírus, muitas pessoas descobriram como o tédio é um grande inimigo e, por meio de hobbies, tentam espantar a monotonia. Com os cães funciona quase do mesmo jeito.
Em dias normais, os peludinhos se sentem estressados ou ansiosos quando ficam longe de seus tutores ou se encontram muito tempo sozinhos. O passeio é um forma de aliviar esses sintomas e trazer conforto para o pet.
Já em época de isolamento, a orientação das entidades públicas é ficar em reclusão e assim os passeios com nossos companheiros podem ser adiados. Para aliviar essa mudança de rotina, o ideal é enriquecer o ambiente em casa para entreter o cão.
No entanto, a técnica não se resume a dar um ursinho de pelúcia ou uma bolinha para o cão. Para entreter o pet, é preciso investir em brinquedos especiais e brincadeiras criativas. Veja abaixo dicas elaboradas pelaDogHero, maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina que, através do site e app, conecta quem tem animal de estimação a uma comunidade de passeadores, pet sitters e anfitriões escolhida a dedo:
Brinquedos inteligentes Segundo a DogHero, cães entediados podem desenvolver uma série de problemas, como destruição de objetos, automutilação, ansiedade de separação, apatia, dentre várias outras coisas. Assim, os chamados brinquedos inteligentes são alternativas para desafiar os pets e diminuir o sintomas do tédio.
Geralmente esse brinquedos são "recheáveis", ou seja, é possível colocar um alimento que o cachorro gosta e ele ficará tentando "caçar" a comida. Por conta da reclusão social, os pais e mães de peludinhos podem produzir o brinquedo em casa com uma garrafa pet. Basta retirar o rótulo, colocar o alimento dentro e fazer furinhos na embalagem. É importante que o pet consiga pegar o seu prêmio, caso contrário, ele perderá o interesse no brinquedo.
Outra opção para os tutores que tem uma casa espaçosa, é a de pendurar um pneu pequeno que funcione com mordedor. Basta passar uma corda por ele e prendê-lo em algum lugar. Essa "pinhata canina" permitirá que o animal descarregue toda a sua força e energia.
Petiscos escondidos Há muitos anos, na natureza, os cães e seus ancestrais - os lobos - tinham que garantir a sobrevivência dia a dia. Eles buscavam alimentos, água, abrigos e fugiam de ameaças. Mesmo com a domesticação nos tempos atuais, os instintos dos cachorros se mantiverem e, por isso, eles precisam de estímulos diários.
Gerar situações que desafiam os pets é cuidar deste instinto de sobrevivência e, para isso, nada melhor que uma brincadeira de "caça ao tesouro". Neste passatempo o pai ou mãe do cão deve escolher os petiscos com cheiros mais fortes para esconder pela casa. Os esconderijos devem ser locais de fácil acesso, mas que também apresentem algum desafio para o cachorro. Uma opção, é colocar o alimento dentro de uma caixa de papelão furada e deixar que o peludinho se entretenha com o desafio.
Cubos de petiscos Nos dias quentes, os tutores podem congelar petiscos e pedaços de frutas na forma de gelo ou em outros recipientes. A diversão é que o cão terá que lamber e/ou triturar o gelo para saborear o alimento. Essa dica é válida também para cachorros que estão trocando os dentes.
No entanto, o tutor deve ter cuidado na escolha das frutas para oferecer o seu pet, pois algumas podem trazer danos ao pets. O organismo do pet é muito diferente do ser humano, e nem tudo o que faz para nós, é saudável para o cãozinho. Frutas como maracujá, uva, açaí, carambola, figo e tomate devem ser evitadas, pois podem causar intoxicação ou até engasgamento. Portanto, opte por aposte em opções como morango, banana, kiwi, manga e pitaya. Em caso de dúvidas, consulte o veterinário de sua confiança.