Neste sábado (25), é comemorado o Dia Internacional do Farmacêutico, profissão que tem se destacado e está cada vez mais em alta. De acordo com pesquisa da Educa Insights, divulgada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), o curso de Farmácia está entre os seis dos 15 cursos mais buscados pelos estudantes.
Além disso, levantamento realizado pela empresa IQVIA, o Brasil é o 6º maior mercado farmacêutico do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e da França. Segundo o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, Everton Prado, os farmacêuticos fazem parte de um dos principais grupos que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus, por isso a pandemia trouxe ainda mais visibilidade ao curso. "Muitos profissionais atuam com pesquisas e desenvolvimento de vacinas", declara.
Prado afirma que entre as oportunidades da carreira há mais de 70 atividades a serem desempenhadas como manipular, selecionar, desenvolver e produzir medicamentos, ter responsabilidade técnica em farmácias, drogarias, distribuidoras, hospitais e laboratórios clínicos, indústrias alimentícias, área toxicológica e estética, além da docência e da área de pesquisas.
O coordenador na Anhanguera afirma que a remuneração varia de R$ 2,7 mil e R$ 15 mil, conforme o cargo. A seguir alguns pontos sobre a profissão listados pelo especialista:
A presença do farmacêutico é obrigatória em inúmeros estabelecimentos que contém medicamentos, como indústrias farmacêuticas, farmácias varejistas e de manipulação, assim como em hospitais.
Empregabilidade e crescimento
O mercado da indústria farmacêutica passa por processo de internacionalização, assim grandes multinacionais têm investido em outros países. Em 2019, a revista Forbes destacou o setor como um dos 10 mais lucrativos do mundo.
Ensino e Pesquisa
O setor farmacêutico é um dos que mais investe em pesquisa e desenvolvimento. A pesquisa, principalmente no Brasil, muitas vezes está vinculada à docência. Aliar sala de aula e projetos científicos promove integração, desenvolvimento e avanços na ciência.
Combate ao Covid-19
Desde 2018, o farmacêutico está habilitado a trabalhar na especialidade de vacinação, área que tem ganhado cada vez mais espaço. Muitos farmacêuticos têm se destacado pelo engajamento no combate ao coronavírus, em estudos e descobertas que envolvem vacinas, imunobiológicos, testes diagnósticos e tantos outros domínios.