Em um conteúdo publicado pelo portal de notícias do Vaticano no Dia da Consciência Negra, o Prof. Dr. João Rangel Marcelo, fotógrafo e membro do corpo docente da Universidade de Taubaté (UNITAU), teve o trabalho fotográfico incluído para ilustrar o tema "História, resistência e exemplo de São Benedito".
As fotografias que ilustraram a notícia no portal do Vaticano foram produzidas em Aparecida, cidade que realiza uma das maiores festas de São Benedito no país, com mais de um século de tradição. O professor relata que participar dessas celebrações é uma experiência gratificante, que ele mantém desde os tempos de graduação.
"Sempre gostei muito de fotografar a festa de São Benedito em Aparecida [...] Comecei a fotografar o evento durante minha graduação, por volta de 1989. Sempre que posso, registro as congadas, moçambiques e marujadas, criando um material documental sobre a festa".
A matéria, inicialmente publicada no Brasil pela repórter Adriana Rabelo, foi compartilhada com o portal do Vaticano após despertar o interesse da equipe editorial. Para o fotógrafo, a repercussão é uma oportunidade importante de ampliar o debate sobre o racismo.
"Fiquei muito feliz, tanto por ver minhas fotos em dois portais importantes quanto por abordar um tema tão relevante como a Consciência Negra. Há muito a ser feito para banir o racismo de nossa sociedade, e considero essa publicação um passo importante. Fico satisfeito em saber que contribui para essa causa".
A influência de profissionais exemplares na formação acadêmica da UNITAU destaca-se pelo corpo docente altamente qualificado, formado por profissionais que inspiram os estudantes com carreiras de excelência tanto na academia quanto no mercado de trabalho.
O Prof. João Rangel, com mais de 30 anos de trajetória vinculada à UNITAU, é um exemplo dessa influência transformadora. Ele atribui parte do sucesso como fotógrafo e jornalista aos aprendizados adquiridos durante a formação na instituição.
"Eu me formei em jornalismo, entrei em 1987, já trabalhava em rádio e, na UNITAU, descobri a fotografia. Eu tive grandes professores, pessoas que me ajudaram muito a seguir nesse caminho e essas pessoas continuaram ligadas a mim, mesmo depois que saí da universidade. [...] E dez anos depois, voltei como professor e de lá pra cá sempre há uma ligação entre o trabalho que eu faço como fotógrafo profissional e meu trabalho na universidade como docente. Minha vida está muito ligada a UNITAU e a fotografia".
Para ele, ser um exemplo profissional para os alunos é fundamental na formação acadêmica e no incentivo ao desenvolvimento de recém-formados que buscam espaço no mercado de trabalho.
"Tudo o que fiz na fotografia, especialmente no jornalismo, mas também na publicidade e em projetos institucionais, contribui diretamente para as aulas. Meu objetivo é mostrar aos alunos que, mesmo estudando em uma universidade do interior, é possível conquistar espaço e alcançar o sucesso com dedicação e empenho", finaliza.