São Paulo terá 100 escolas cívico-militares a partir de julho; meta é alcançar 200 até 2026

Das cem unidades que integrarão o programa, duas estão na capital paulista. As demais estão distribuídas por cidades da Região Metropolitana, ABCD Paulista, Alto Tietê, Vale do Paraíba e diversas regiões do interior do estado.


O Governo do Estado de São Paulo anunciou na segunda-feira (28) a lista das cem primeiras escolas estaduais que irão adotar o modelo cívico-militar de ensino a partir de 28 de julho de 2025. A medida faz parte da implementação da Lei Complementar 1.398/2024, de autoria do deputado estadual Tenente Coimbra (PL-SP), que instituiu o Programa das Escolas Cívico-Militares no estado.
 
 
Segundo o parlamentar, a meta é chegar a 200 unidades com esse modelo de ensino até 2026. "Um número elevado de unidades de ensino demonstrou interesse em aderir ao método Cívico-Militar. As cem primeiras escolas selecionadas pelo Estado vão adotar a metodologia já no final de julho deste ano. Nossa perspectiva de ampliação continua na agenda do governador Tarcísio", afirmou o deputado, que também preside a Frente Parlamentar pela Implantação das Escolas Cívico-Militares na Alesp.
 
Das cem unidades que integrarão o programa, duas estão na capital paulista. As demais estão distribuídas por cidades da Região Metropolitana, ABCD Paulista, Alto Tietê, Vale do Paraíba e diversas regiões do interior do estado.
 
O modelo cívico-militar é implementado sem mudanças no currículo escolar vigente, de acordo com a Secretaria Estadual da Educação. O investimento estimado para a contratação de monitores que atuarão nas escolas é de R$ 7,2 milhões.
 
A ampliação do programa ganhou ritmo em 2024. Inicialmente prevista para 45 escolas, a proposta foi estendida para cem unidades após consultas públicas em cerca de 300 escolas da rede estadual, que demonstraram interesse no novo formato.
 
"O projeto das escolas cívico-militares foi articulado pelo nosso mandato há mais de seis anos. Ganhou força com o apoio do governador Tarcísio e do secretário de Segurança, Guilherme Derrite. Mesmo com resistência de alguns setores, o estado acolheu a proposta e seguiu com sua implantação de forma autônoma", completou Coimbra, que é 1º tenente do Exército, administrador, pós-graduado em Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra e mestrando em Cidades Inteligentes e Sustentáveis.