Com 50 anos de atuação em Pindamonhangaba, a TenarisConfab anunciou um importante investimento na preservação do patrimônio histórico da cidade. A empresa destinou R$ 600 mil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, para a nova fase de restauro da Igreja São José da Vila Real, localizada no centro do município e reconhecida como Panteão Nacional desde 1972.
A nova etapa das obras está prevista para começar em 2025 e será voltada à recuperação de elementos estruturais e artísticos da igreja, dando continuidade à reforma iniciada em 2023 com recursos próprios da Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso, no valor de R$ 154 mil. O projeto é acompanhado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, Ambiental e Arquitetônico de Pindamonhangaba.
A cerimônia de lançamento da nova fase foi realizada no último dia 6 de junho, na Praça Barão do Rio Branco, com a presença de representantes da igreja, comunidade, autoridades locais e da empresa. O diretor de Relações Institucionais da Tenaris no Brasil, Idarilho Nascimento, ressaltou o compromisso da empresa com a cidade:
"Para a Tenaris, uma empresa que valoriza o relacionamento com a comunidade e está sempre presente em diversos projetos, contribuir para a preservação do patrimônio da cidade é uma grande satisfação. É algo que está em linha com os nossos valores e com a visão de longo prazo que nos é característica."
A Igreja São José da Vila Real é uma das construções mais antigas do município. Sua origem remonta a uma capela de 1680, posteriormente substituída pela atual estrutura de taipa de pilão, erguida em 1840 e inaugurada oficialmente em 1848. O local abriga os restos mortais de 14 pindamonhangabenses que integraram a Guarda de Honra do Príncipe Regente D. Pedro de Alcântara, sob comando do Barão de Pindamonhangaba, Manuel Marcondes de Oliveira e Mello, o que levou à designação da igreja como Panteão Nacional durante as celebrações dos 150 anos da Independência do Brasil.
A iniciativa da TenarisConfab reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua, ao mesmo tempo em que fortalece a valorização da história e da memória cultural de Pindamonhangaba. O apoio da empresa se dá por meio da Lei Rouanet, que permite que parte do imposto de renda devido por empresas e pessoas físicas seja direcionado a projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura.
Para os responsáveis pelo projeto, o investimento é mais do que uma restauração física: trata-se de uma ação de respeito à identidade e à trajetória de uma cidade que conserva, em seu centro histórico, marcos importantes da formação nacional.