Vale do Paraíba registra queda de 6% nas mortes violentas, mas mantém maior taxa de homicídios do estado de SP
No total, a região registrou 310 mortes violentas ao longo do ano passado.
O Vale do Paraíba encerrou 2024 com uma redução de 6% no número de mortes violentas em comparação com o ano anterior, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (31) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Apesar da queda, a região continua registrando a maior taxa de assassinatos do estado de São Paulo, com 11,71 mortes a cada 100 mil habitantes.
Maior taxa de homicídios do estado
Mesmo com a redução, o Vale do Paraíba lidera o ranking de violência no interior paulista. Para efeito de comparação, a taxa de homicídios na capital é de 4,36 por 100 mil habitantes, enquanto na Grande São Paulo é de 5,22.
Confira o ranking das regiões paulistas com maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes em 2024:
1. Vale do Paraíba - 11,71
2. Araçatuba - 10,70
3. Piracicaba - 7,41
4. Santos - 6,89
5. Presidente Prudente - 6,68
6. São José do Rio Preto - 6,19
7. Bauru - 6,09
8. Ribeirão Preto - 6,08
9. Sorocaba - 5,98
10. Grande São Paulo - 5,22
11. Campinas - 4,93
12. Capital - 4,36
No total, a região registrou 310 mortes violentas ao longo do ano, contra 330 em 2023. Os dados incluem homicídios dolosos (quando há intenção de matar) e latrocínios (roubos seguidos de morte).
Apesar da queda nos assassinatos, o Vale do Paraíba foi a única região do estado a ultrapassar 300 homicídios no ano. O segundo maior número foi registrado em Piracicaba, com 248 mortes violentas, seguida por Ribeirão Preto (229), Campinas e Sorocaba (199 cada).
Outros índices criminais
Além da redução no número de assassinatos, os dados da SSP apontam queda em outros crimes na região, como roubos e furtos.
Roubos de veículos: queda de 14,8% (de 701 para 597 casos)
Furtos de veículos: queda de 24,1% (de 2.887 para 2.191 casos)
Roubos em geral: queda de 17,6% (de 4.406 para 3.630 casos)
Furtos em geral: queda de 5,5% (de 22.685 para 21.426 casos)
Por outro lado, houve um aumento no número de casos de estupro, que passaram de 793 para 810 registros, um crescimento de 2,14%.
