Paulistas gostariam de reciclar, mas ainda têm dúvidas respeito de coleta seletiva

Pesquisa feita a pedido da Ambev revela que 64% dos habitantes do estado de São Paulo sabem pouco ou nada a respeito da reciclagem e 24% não sabem citar quais são as cores das lixeiras


De acordo com pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência a pedido da Cervejaria Ambev, o paulista sabe da importância da reciclagem para o meio ambiente e acredita que seja uma prática correta, mas isso ainda não virou rotina. Os dados mostram que para 97% das pessoas no estado, a reciclagem é importante para o futuro do planeta e 95% concordam que o jeito correto de descartar os resíduos é separando cada um em um saquinho. Por outro lado, 70% dos paulistas não separam os materiais recicláveis individualmente nos lixos que geram em casa, e, destes, 27% não separam sequer o lixo orgânico do inorgânico.

Para 91% dos paulistas, o cuidado com o meio ambiente é uma das maiores preocupações atuais. Apesar da preocupação, de acordo com a pesquisa, 64% da população do estado afirma saber pouco ou nada a respeito de coleta seletiva e 24% não sabem citar quais são as cores das lixeiras para coleta do material.

“Só com um trabalho em conjunto entre todos nós, cidadãos, empresas, cooperativas e governos, para revertemos esse cenário e dar ao lixo o cuidado que ele deve ter”, afirma Filipe Barolo, gerente de sustentabilidade da Cervejaria Ambev.

Dos brasileiros entrevistados em São Paulo, 64% dizem estar atentos na compra de produtos com embalagens que sejam recicláveis. Mas apenas 10% dos moradores do estado sabem que embalagens longa vida são recicláveis, por exemplo. O índice melhora quando se fala em plástico (81%), vidro (70%), papel (56%) e alumínio (57%), mas ainda está distante do ideal. Apenas 40% dos entrevistados afirmam saber que garrafas PET podem ser recicladas e 26% sobre embalagens retornáveis de vidro, por exemplo.

91% dos paulistas acredita que aquilo que chama de lixo pode ter valor para outras pessoas e 72% discorda que o lixo deixa de ser sua responsabilidade quando jogado fora, mas a cadeia envolvida nesse processo ainda parece ser um mistério para a maior parte da população.

54% dos moradores de São Paulo afirmam não saber quem efetivamente recicla os materiais e os transforma em novos produtos e 80% afirmam saber pouco ou nada sobre cooperativas de reciclagem. Além disso, 56% da população do estado acredita que o lixo vá para aterro sanitário ou lixão, apesar de 52% não concordarem que essa seja a destinação adequada.

A Cervejaria Ambev, por exemplo, tirou mais de 12,4 milhões de toneladas de vidro de circulação em decorrência do aumento de representatividade das garrafas de vidro retornáveis disponíveis no mercado nos últimos anos. A companhia também deixou de produzir um volume superior a 1,9 bilhão de garrafas PET com resina virgem em decorrência da reciclagem do material, deixando de utilizar mais de 94 mil toneladas de plástico.

A empresa também desenvolve uma série de iniciativas para contribuir com a mudança desse cenário, pois a sustentabilidade socioambiental é um pilar central de seu negócio. Nos últimos cinco anos, a cervejaria destinou mais de R$ 1 bilhão para projetos de impacto positivo no meio ambiente. O montante contribuiu para a superação de seis das sete metas anunciadas em 2013 para serem atingidas em 2017. Agora, a cervejaria anunciou mais um passo importante nesse trabalho, com novos compromissos, que têm previsão de atingimento até 2025.