A Green Mining, startup participante da primeira edição do programa Aceleradora 100 da Ambev, alcançou nesse mês de julho a marca de 1 milhão de quilos de vidro coletados e enviados para reciclagem.
Com atuação em logística reversa inteligente, ela faz coletas de garrafas e outras embalagens de vidro em bares, restaurantes, hotéis e condomínios desde o final de 2018. A operação começou em São Paulo, cidade onde atualmente há pontos de armazenagem - os HUBs - em 15 bairros, e foi expandida para Brasília e Rio de Janeiro, chegando ao Flamengo, Laranjeiras, Leblon e Centro.
Como funciona
Os coletores da Green Mining, utilizando triciclos, percorrem os estabelecimentos cadastrados em cada bairro e retornam com o material para o HUB. Quando o HUB atinge sua capacidade, o vidro é enviado diretamente para a fábrica da Ambev para reciclagem.
Todo o material é pesado em cada etapa do processo e tudo é registrado no sistema da startup, que garante que tudo que foi coletado seja corretamento destinado. Desta forma, é feito o rastreamento total de origem, trajeto e destino, com segurança de tecnologia blockchain operada com smart contract.
Para que o público em geral possa destinar suas garrafas e embalagens de vidro, a Green Mining também conta com pontos de entrega de vidro em São Paulo, nos bairros do Brooklin, Bela Vista, Pinheiros, Perdizes, Vila Olímpia e Butantã; e recentemente o Rio de Janeiro também ganhou essa opção, com caçambas inteligentes localizadas no Flamengo, Laranjeiras e Leblon.
"Tem sido uma jornada de muito aprendizado, com patentes depositadas e mais sistemas desenvolvidos. São mil toneladas coletadas e rastreadas de verdade, com monitoramento e, principalmente, respeito à mão de obra do início ao fim da cadeia", concluiu Rodrigo Oliveira, sócio fundador da Green Mining.