Claudia Leitte vai dar o pontapé inicial em sua nova turnê, My Carnaval, nesta sexta-feira (01/06), no Campo de Marte, em São Paulo. O show, repaginado com repertório novo e arranjos diferentes para os sucessos da cantora, faz parte das comemorações de 10 anos de carreira da artista.
Na apresentação, Claudia unirá três projetos em uma única noite: seus shows de palco, com os quais roda o país; o trio elétrico, dando um gostinho das apresentações que arrastam multidões no Carnaval; e o "Prainha da Claudinha", com uma pegada mais intimista. "Para mim, é uma coisa só. Dei um jeito de juntar esses três lados em um palco e mostrar ao público. Venho de shows no palco, no trio, mas comecei no bar. A logística é sacana, mas nada na vida é fácil, né?", brincou a cantora, em entrevista exclusiva à Billboard Brasil.
A cantora aproveitou a oportunidade para trazer a festa Blow Out, que dá nome a um dos seus trios do Carnaval de Salvador em parceria com a San Sebastian, para São Paulo e a ocasião não poderia ser mais perfeita: o fim de semana da Parada do Orgulho LGBTQ+. "É onde posso fazer o que quiser. É plural, gosto de dizer que é o bloco da diversidade. Já tínhamos a intenção de trazer a festa para a cidade, depois de ter trazido o bloco Largadinho no Carnaval deste ano, para a avenida 23 de maio. Foi a mola que nos impulsionou. Minha turnê estava programada para começar em junho, mas decidimos antecipar e fazer junto com a Parada porque tem tudo a ver com o Blow Out".
Depois da maratona em Salvador, ela se apresentou pela primeira vez no pós-Carnaval de São Paulo para dois milhões de pessoas.
A comunidade LGBTQ+ compõe grande parte do público de Claudia - no Carnaval deste ano, ela realizou um casamento simbólico entre um casal formado por homens em cima do trio, em Salvador -, mas ela frisa que não gosta de fazer separações. "Sempre tive o público LGBTQ+ presente nos shows, sendo livres, expressando-se da forma que quiserem. Acho que a libertação é uma marca do Carnaval, a divisão de espaço na mesma vibração, independentemente de cor, orientação sexual, religião, situação financeira. Mas nunca separei, nunca vi como um apêndice. Tenho o meu público e um bocado dele é LGBTQ+."
Os fãs que antes precisavam viajar até Salvador para acompanhar os blocos da cantora, agora estão tendo a oportunidade de vivenciar a experiência em suas próprias cidades, a começar por São Paulo. "Eu acho que o Carnaval é tão especial, tão único, que não cabe só em Salvador. Quando vi o público na 23 de maio, foi uma surpresa. Ninguém estava esperando. O caminho é esse. Levar para o Brasil e depois, quiçá, para o mundo", diz.
Para aqueles que não moram em São Paulo, a cantora anunciou que fará a transmissão ao vivo, em 360°, da primeira apresentação. "É uma novidade arretada. A resposta dos fãs foi demais, porque assim eles se sentem parte daquilo", explica. E aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de participar das comemorações de 10 anos de carreira da cantora, podem ficar tranquilos: Claudia só planeja encerrar as celebrações no início do Carnaval de 2019. E, até lá, promete muitos shows e o foco na música.