São José dos Campos recebe projetos voltados para a leitura

As iniciativas Casinha de Livros e Leiturinhas no Hospital serão entregues no dia 16 desse mês de dezembro


Uma casinha com estrutura de material reciclável, com mesas, cadeiras, puffs, teatro para fantoches e o principal, um acervo 500 livros. Espaços como este são fruto do projeto Casinha de Livros, que chega na Unidade de Reabilitação Centro-Norte, nesta quinta-feira (16), às 14h.A implantação do projeto tem realização da CEC Brasil com patrocínio da Johnson & Johnson, via Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria Especial de Cultura.

A iniciativa vai beneficiar as cerca de 300 pessoas atendidas na unidade. No espaço lúdico, o acervo é variado. Tem livros de contos de fada, fábulas, contos populares brasileiros, indígenas, africanos e infanto-juvenis. Além dos campeões de leitura, há obras que levantam discussões necessárias à sociedade como o respeito às diferenças, empoderamento feminino e meio ambiente. Há também jogos de tabuleiro, livros em braile e áudio books.

"O Projeto Casinha de Livros na Unidade de Reabilitação, além de propiciar o acesso à leitura e fomentar que cada vez mais pessoas sejam estimuladas a cultura, contribui para uma linha de plano terapêutico para o autista e seus familiares, pessoas com deficiências físicas e auditivas. Além disso, como decorrência, promove a inclusão e a aproximação dessas pessoas com a cultura e com a sociedade", afirma Atila Araújo Cartaxo, supervisor do departamento de atenção secundária à saúde - Programa de Reabilitação da Prefeitura de São José dos Campos.

"Com este projeto queremos diminuir a distância entre os livros e leitores. Sabemos que o acesso ao livro ainda é um desafio para muitos brasileiros. Dessa forma, a Casinha oferece um acervo rico com títulos de grandes editoras brasileiras para escolas e instituições, sendo um equipamento cultural lúdico para que crianças e jovens possam conhecer novos olhares sobre o nosso mundo e literatura", declara Kaline Vânia, sócia da CEC Brasil.

Leiturinhas no Hospital

Na mesma quinta-feira (16), às 10h, Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Caps), localizado no Jardim Jussara, recebe a inauguração do projeto Leiturinhas no Hospital, que conta com um acervo de 850 novos livros entre romances, quadrinhos, contos e títulos infanto-juvenis de grandes editoras brasileiras e 60 jogos e brinquedos educativos. A implantação do espaço de leitura é uma realização da CEC Brasil com patrocínio da Bayer via Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria Especial de Cultura. 

O projeto vai contemplar as 447 crianças e adolescentes em acompanhamento na unidade. A iniciativa consistiu na revitalização de uma sala da instituição com pinturas, mesas e cadeiras de leituras, ambientação lúdica e acessibilidade para acolhimento de pacientes e famílias. Essa é a quarta entrega do projeto Leiturinhas do Hospital em 2021, sendo os demais espaços inaugurados no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP, em Recife, no Hospital de Oncologia de Uberlândia, em Minas Gerais, e no Hospital Aristides Maltez, em Salvador.  

 "A equipe do Caps Infantil está agradecida e motivada com as infinitas possibilidades terapêuticas que estes livros e brinquedos trarão para as crianças e adolescentes assistidos em nosso serviço, oportunidade ímpar de acesso a títulos incríveis", afirma Polyanna Fraga, médica, assessora de chefia Caps Infantil.  

Para Kaline Vânia, sócia da CEC Brasil "humanizar as unidades de saúde públicas é uma proposta importante para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O projeto propõe diminuir a distância entre os livros e leitores, além de humanizar as relações no ambiente de saúde, promovendo a leitura em um espaço lúdico". 

A utilização do espaço segue todos os protocolos de segurança e distanciamento social durante a pandemia da Covid-19. Além da doação de livros e ambientação do espaço, o Leiturinhas no Hospital conta com capacitações em formato online para funcionários do hospital e voluntários sobre a mediação de leituras em hospitais e utilização do espaço (3 horas), contação de histórias e alfabetização (30 horas).