Teatro Marcelo Denny recebe o espetáculo Finda neste domingo (20)

Apresentação gratuita será às 16h e contará com tradução em Libras e audiodescrição


O Teatro Marcelo Denny recebe, neste domingo (20), às 16h, a apresentação do espetáculo Finda, da Cia A DitaCuja, de Ribeirão Preto. A apresentação contará com recursos de acessibilidade, como tradução em Libras e audiodescrição.

A exibição do espetáculo em São José integra o projeto de circulação "Mostra de Repertório", que contempla oito cidades do interior paulista, viabilizada por meio de premiação nos editais ProAC/PNAB 2024, do Governo do Estado de São Paulo. A proposta é ocupar os espaços com arte, encantamento e troca direta com o público. A classificação é 12 anos. O Teatro Marcelo Denny fica na Rua Eliza Costa Santos, 154, Jardim São Dimas.

O espetáculo FINDA é um trabalho solo do artista Flávio Racy, a partir de estudos sobre o teatro de animação e o universo dos bonecos híbridos, técnica que funde o corpo do ator e o corpo de um boneco.

Com tema pós-apocalíptico, o espetáculo mostra o cotidiano de um homem que acredita ser o único sobrevivente de uma humanidade que atravessou todos os limites em direção à sua destruição. Preso dentro de um bunker, ele se divide entre tarefas repetitivas, reflexões sobre a solidão e questionamentos existenciais. A grande pergunta é quando será o fim desses dias de aprisionamento, que, por ironia ou consequência, também o coloca como possível responsável pelo próprio destino.

O boneco híbrido compreende uma técnica em que o ator é manipulador de um boneco composto também pelo seu próprio corpo e, em Finda, replicando inclusive seu próprio rosto. Boneco e ator misturam-se em cena, em uma performance que carrega elementos simbióticos de ambos. O ator manipula a si mesmo enquanto contracena com as memórias do personagem, que também trazem seus próprios monstros.

Com 18 anos de atuação, a Cia A DitaCuja desenvolve criações autorais voltadas para o teatro de rua, palhaçaria, performance e teatro de animação. Suas montagens ocupam espaços não convencionais e promovem um diálogo direto com o público, reforçando o acesso democrático à arte. A companhia também realiza oficinas, residências, festivais e projetos de formação artística em diversas cidades do país.