Vacinas em fase de teste final e São Paulo de volta à fase amarela
Plano de vacinação nacional ainda não foi aprovado em todas as instâncias do executivo
Nesta semana, o estado de São Paulo retrocedeu no Plano de contingência e retomada gradual das atividades, o Plano SP. Após ficar sem atualizações durante todo o período eleitoral, o Plano SP foi atualizado na última segunda-feira (30). Ainda ontem (3), a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória que destina destina R$ 1,995 bi para compra de vacina.
O governo do Estado de São Paulo recebeu 600 litros a granel, que correspondem a um milhão de doses da vacina Coronavac. Com esta remessa, o Estado passa a contar com 1,2 milhão de doses da vacina contra o coronavírus, foi o que informou o deputado Edmir Chedid (DEM), membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Chedid explicou ainda que a vacina a granel foi acondicionada em três bags de 200 litros cada, colocados num equipamento refrigerado a temperaturas entre 2 ºC a 8 ºC. "Agora, a matéria-prima será envasada pelo Butantan em frascos multidoses, conforme a configuração utilizada nas campanhas de vacinação realizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI)", complementou.
Entretanto, ainda não há plano de vacinação nacional confirmado em todas as instancias do executivo. A proposta preliminar é que ele aconteça em quatro fases. Em cada etapa serão atendidos diferentes tipos de públicos, escolhidos a partir do risco de evolução para quadros graves.
O plenário da Câmara dos Deputados apenas aprovou a Medida Provisória 994/20, que abre crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão para compra de tecnologia e a produção de uma vacina contra a covid-19. Ela foi aprova pelos senadores em congresso e promulgada na mesma quinta-feira (3).
Mas mesmo com essa MP, os recursos serão destinados apenas para custear o contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca. A chinesa, CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, continua sem respaldo financeiro para uso de amplitude nacional.
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