Empresários da indústria estão mais confiantes na recuperação da economia, diz CNI

A pesquisa foi divulgada hoje (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) após ouvir 2.759 empresas


O empresário do setor industrial está mais confiante na recuperação da economia. Pelo menos é o que demonstra o Índice de Confiança do Empresário Industrial que aumentou 0,9 ponto em relação ao mês passado e alcançou 53,7 pontos em outubro. Com isso, o indicador acumula uma alta de 4,1 pontos nos últimos quatro meses.

A pesquisa foi divulgada hoje (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) após ouvir 2.759 empresas entre 1º e 15 de outubro. Dessas, 1.094 são pequenas, 1.034 são médias e 631 são de grande porte. O estudo completo está disponível na página da CNI. Os indicadores variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima de 50 mostram que os industriais estão otimistas. A média histórica do índice é de 54,1 pontos.

“Mesmo com a sequência de bons resultados, o índice encontra-se 1,8 ponto abaixo do registrado em maio de 2018, antes da paralisação dos serviços de transporte de carga. O Índice de Confiança do Empresário Industrial de outubro ainda é 0,4 ponto inferior à sua média histórica e 2,3 pontos inferior ao registrado em outubro de 2017”, diz o estudo.

Na visão da CNI, embora haja uma percepção de piora nas condições atuais das empresas e da economia, as expectativas para os próximos seis meses estão mais otimistas e estimulam a retomada da produção e dos investimentos. Entretanto, a melhora do índice em outubro deve-se, exclusivamente, às expectativas do empresário.

Neste mês, o índice de condições atuais caiu para 45,8 pontos e está 0,9 ponto abaixo do registrado em setembro. É a segunda queda consecutiva do indicador e, segundo a CNI, mostra que o empresário percebe a piora crescente de suas condições correntes de negócios, tanto na economia brasileira quanto nas condições da empresa.

Por outro lado, para os próximos seis meses, o índice de expectativas subiu para 57,8 pontos e ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o pessimismo do otimismo. A confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o índice alcançou 54,9 pontos. Nas pequenas, o indicador alcançou 52,1 pontos e, nas médias, 53 pontos.

Com informações da Agência Brasil