O governo federal lançou na última sexta-feira (11) o revitalizado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O foco está em 302 projetos de infraestrutura rodoviária e assistida, com um investimento de R$ 280 bilhões, dos quais R$ 79 bilhões provêm do Orçamento Geral da União e o restante de iniciativas privadas.
Setor Rodoviário
267 projetos para rodovias federais.
Investimento estimado de R$ 185,8 bilhões.
R$ 73 bilhões de investimento público e R$ 112,8 bilhões privados.
Prioriza a construção e manutenção de estradas em todo o país.
Setor Ferroviário
Destaque para o segmento da Transnordestina em Pernambuco, ligando Salgueiro ao Porto de Suape.
Quatro outras obras públicas e seis novas concessões, incluindo a importante Ferrogrão (EF-170).
Investimentos de R$ 6 bilhões do setor público e R$ 88,2 bilhões do privado.
Ambos fazem parte do pilar "Transporte Eficiente e Sustentável" do PAC, que também abrange investimentos em portos, aeroportos e hidrovias. Este eixo tem uma alocação total de R$ 349 bilhões.
Setor Energético
Supervisionado pelo Ministério de Minas e Energia, o setor tem 165 projetos no PAC.
Investimento total de R$ 592 bilhões.
Destaque para o programa Luz para Todos e projetos de usinas termelétricas, eólicas e fotovoltaicas.
Iniciativas de projeção na área de petróleo, gás e biocombustíveis.
Estudos adicionais do PAC consideram projetos envolvendo minerais essenciais para a transição energética.
Financiamento do PAC
Total de R$ 1,7 trilhão.
R$ 371 bilhões do Orçamento Geral da União.
R$ 612 bilhões do setor privado.
R$ 343 bilhões de empresas estatais, com destaque para a Petrobras.
R$ 362 bilhões advindos de financiamentos.
A meta é aplicar R$ 1,4 trilhão 2026, até o saldo posteriormente. O programa busca beneficiar todos os estados brasileiros e é dividido em nove eixos estratégicos, incluindo saúde, educação, inclusão digital, entre outros.