Passagens aéreas representam 74% dos resgates em programas de fidelidade

Serviços são utilizados para o acúmulo e troca de pontos ou milhas por produtos


As passagens aéreas continuam sendo as queridinhas por quem troca pontos ou milhas por produtos em programas de fidelidade. É o que indica um levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf). A emissão de bilhetes representou 74,4% dos pontos/milhas utilizados no primeiro trimestre de 2018. Só 25,6% foi usado na compra de produtos.

Quando o assunto é a origem desses pontos, ou seja, o que as pessoas consomem para obter esses benefícios, o cenário é diferente. Apenas 10,7% são da compra de passagens aéreas, enquanto 89,3% restantes vêm dos setores de varejo, serviços e bancos. No último caso, principalmente dos cartões de crédito.

Também houve um crescimento desses programas no período, com um acréscimo de 3,1 milhões de novas inscrições, chegando a um total de 115,3 milhões, o que representa um crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de seis associadas da Abemf: Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints, Smiles e TudoAzul. O faturamento das empresas, por sua vez, teve um crescimento de 11,2%, chegando a R$ 1,63 bilhão.

Destinos mais procurados

Os destinos mais buscados pelos participantes de programas de fidelidade foram São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Orlando, Miami e Santiago são as cidades preferidas fora do país. Roma é a novidade, já que aparece em oitavo e não estava no ranking no trimestre anterior.

Os programas de fidelidade são utilizados por consumidores que desejam ter algum tipo de benefício no acúmulo de pontos e milhas por meio da compra de produtos. Existem, basicamente, três modalidades: os de coalizão, os individuais e os cashback.

Os de coalizão são aqueles nos quais o cliente pode usar os pontos acumulados em parceiros para trocar por produtos nos demais, enquanto os individuais só permitem o resgate na mesma empresa. Já os sites de cashback permitem o recebimento de parte do dinheiro gasto em alguma compra. Alguns exemplos são Cashola, Méliuz e Poup.