São Sebastião inicia obras para recuperar a sua capacidade de operação do Porto

Com investimento inicial de pouco mais de R$ 3 milhões, dragagem de manutenção irá restabelecer as profundidades dos berços de atracação, permitindo operação de navios maiores ou mais carregados


A CDSS (Companhia Docas de São Sebastião) deu início essa semana às obras de dragagem de manutenção para restituir a capacidade de operação do Porto de São Sebastião. Iniciada em 30 de março, os serviços irão restabelecer as profundidades e permitir que navios maiores ou mais carregados operem com mais segurança nas atracações e desatracações, e durante a carga ou descarga.  O investimento será de R$ 3,1 milhões e a previsão inicial é de terminar a obra em aproximadamente 60 dias.
 
"Os berços de atracação estão com suas profundidades reduzidas. A dragagem visa restabelecer a profundidade original de 10 metros no berço principal e 7 metros nos berços secundários, garantindo manobras e permanências seguras", afirma Paulo Oda, presidente da CDSS, empresa da Secretaria de Logística e Transportes.
 
Por meio de duas draga de sucção e recalque, o material depositado nas áreas de atracação e bacia de evolução serão removidos e lançados em terra, na área de despejo licenciada pelo Ibama. A previsão inicial é de dragar cerca de 96,4 mil metros cúbicos de sedimentos. Os serviços foram iniciados com uma draga auto transportadora de pequeno porte na bacia interna. Na próxima semana, entrará em operação outra draga de maior capacidade de trabalho.
 
O Secretário de Estado de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, destaca a importância das obras para a Companhia Docas de São Sebastião. "Em 2020, mesmo com a pandemia, a Docas registrou um aumento de 7,8% na movimentação de cargas. A obra irá restituir a capacidade do Porto operar com navios maiores. Essa mudança poderá trazer novas cargas e impactar na movimentação do Porto e em seu faturamento.". 

A CDSS também irá desenvolver programas de comunicação e de educação ambiental junto aos moradores das áreas próximas ao Porto e pescadores da região, para verificar e intervir em possíveis impactos da obra. O objetivo é desenvolver ações educativas para lidar de maneira prática com as demandas levantadas, como andamento da obra, questionamentos e sugestões.