Meio de transporte rápido, que favorece o deslocamento e é mais fácil de ser adquirido, as motocicletas vêm, ao longo do tempo, ocupando as ruas das principais cidades brasileiras e também dos pequenos e médios municípios. De acordo com o Retrato da Segurança Viária no Brasil, relatório produzido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), Ambev e Falconi Consultores de Resultados, a frota de motos saltou de 4,6 milhões para 20 milhões - um aumento de 335% - no período de 2001 a 2012 no Brasil. O mesmo estudo também aponta que 55,1% dos feridos no trânsito do país são motociclistas.
Ao contrário do que se imagina, as categorias que usam a moto como fonte de renda (motofretistas, motoboys e mototaxistas) não estão entre as principais vítimas.
Apesar de a frota de motocicletas ser amplamente inferior à de carros, motociclistas continuam fazendo parte do grupo que mais morre no trânsito no Estado de São Paulo. De acordo com os dados de 2015 do relatório, 1.765 motociclistas morreram no período no trânsito contra 1.474 motoristas de automóveis. Os números parecem semelhantes, mas estão longe disso, já que a quantidade de motocicletas no Estado é quase quatro vezes inferior à de carros – 5.119.812 contra 19.855.940.