O governador Geraldo Alckmin assinou nesta semana parcerias com municípios estratégicos visando reduzir pela metade o número de óbitos no trânsito até 2020. Em encontro que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, o governador assinou convênios do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito - programa do Governo do Estado de São Paulo.
O convênio prevê o repasse de R$ 100 milhões até o final de 2017, recursos provenientes de multas do Detran.SP para 52 municípios. As ações que serão desenvolvidas são voltadas à segurança viária serão estudadas pelos técnicos do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito juntamente com os servidores municipais.
Em fevereiro, em uma primeira fase, os municípios de Botucatu, Guaratinguetá, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Pindamonhangaba e Taubaté também assinaram a parceria que visa salvar vidas no trânsito.
“A maior parte dos acidentes acontecem dentro das cidades ou são próximos da área urbana. Nossa meta de redução de mortes é forte. Com isso, estamos diminuindo a terceira causa de mortes no Brasil e em São Paulo, e a primeiríssima entre os jovens”, comentou Alckmin. “Essas parcerias são como uma lupa. Vamos identificar qual a necessidade de cada município, se é uma passarela, uma ciclovia, um semáforo”, explicou.
De acordo com o governo paulista, o objetivo desses convênios é fornecer auxílio para a estruturação da gestão da segurança viária em cada um dos municípios selecionados e dar apoio financeiro para a realização de ações para reduzir mortes no trânsito.
Com o início desta parceria, serão realizadas visitas de diagnóstico e construídos planos de ação contendo medidas preventivas e de melhorias com relação à infraestrutura, fiscalização e conscientização.
Segundo o INFOSIGA-SP - Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo, ferramenta técnica que contabiliza e divulga mensalmente os óbitos decorrentes de acidentes de trânsito nos 645 municípios paulistas, apenas nessas 17 cidades, 713 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em 2016, sendo a maioria homens (81%). Houve redução em relação a 2015, quando 743 morreram nestas cidades.