O governo federal vai concluir o mês de abril com repasses de R$ 3,9 bilhões para os beneficiários do Bolsa Família que residem na região Sudeste. São mais de 3,8 milhões de famílias contempladas em mais de 1650 municípios dos quatro estados. Os repasses abrangem mais de 1.650 municípios e incluem a primeira parcela do Auxílio Emergencial pago pelo governo como compensação às restrições causadas pelo coronavírus
Dessas 3,8 milhões de famílias, a ampla maioria (3,54 milhões) será beneficiada pelos valores previstos no Auxílio Emergencial que o governo federal disponibilizou por três meses para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. O Auxílio Emergencial varia de R$ 600 a R$ 1.800 por família.
A mulher provedora de família monoparental, ou seja, sem cônjuge e responsável por ao menos uma pessoa menor de 18 anos, recebe R$ 1.200, mesmo que haja outro trabalhador elegível na família. Segundo estimativas do Ministério da Cidadania, há ao menos seis milhões nesse critério em todo o país.
"Chegamos ao número expressivo de mais de 14 milhões de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, auxiliando tantas pessoas em situação de vulnerabilidade social em uma época de mercado praticamente estagnado pela pandemia. E, com o Auxílio Emergencial, conseguimos aumentar o benefício médio dessas pessoas ao longo de três meses. São recursos que certamente fazem a diferença dentro da casa dessas famílias", afirma o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
A Região Sudeste soma mais de 1.650 municípios contemplados pelo programa. A maioria está em Minas Gerais. São 852 municípios beneficiados, num total de 1,076 milhão de famílias e R$ 1,1 bilhão em investimento.
Na sequência aparece o estado de São Paulo, com 644 municípios. São 1,6 milhão de famílias atendidas e R$ 1,623 bilhão em repasses.
O Rio de Janeiro surge em terceiro lugar, com os benefícios do Bolsa Família distribuídos em 91 municípios.
O Estado do Espírito Santo, tem 77 famílias beneficiárias.