Em Pinda, sindicatos se juntam em passeata contra a Reforma da Previdência

De acordo com a organização do evento, ato foi apartidário e reuniu sindicatos de várias categorias, de diferentes centrais sindicais


ManifestaçãoManifestação (Foto : Divulgação/Guilherme Moura)

Vários sindicatos, de diferentes centrais sindicais, se reuniram em Pindamonhangaba neste domingo (25) em ato de protesto contra a Reforma Pevidenciária. De acordo com a organização do evento, a ação unificada foi apartidária e reuniu sindicatos de várias categorias.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba re Região – Sindmetp, ato reuniu mais de 200 pessoas em passeata pelas ruas do centro da cidade. O número total de participantes, no entanto, é maior. A manifestação durou três horas, das 10h às 13h, na praça Monsenhor Marcondes, a Praça da Cascata.

As centrais sindicais alegam que a Reforma da Previdência prejudicará o trabalhador brasileiro e vai aumentar o tempo de contribuição para 49 anos, estipulando a aposentadoria para uma idade mínima de 65 anos, tanto para homens quanto mulheres. De acordo com os sindicatos Reforma Trabalhista e o projeto de terceirização sem limites também motivaram o protesto.

“Essa reforma vai prejudicar a todos nós, nossos filhos e netos. É uma luta de todos. O partido aqui hoje é o trabalhador e a bandeira é uma só, lutar contra a retirada de direitos. Parabéns a todos pela mobilização, certamente será a primeira de muitas”, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Herivelto Vela.

A ação reuniu metalúrgicos, químicos, condutores, bancários, professores da rede estadual, comerciários, servidores municipais, agentes comunitários de saúde, profissionais da saúde do estado, trabalhadores dos correios, união dos aposentados e grupos de estudantes. Estiveram representadas as centrais CUT, Força Sindical, UGT, Intersindical e Conlutas.

Segundo o Sindmetp, novas ações unificadas devem ocorrer em Pindamonhangaba. A aprovação do PL 4302, que libera a terceirização sem limites, deve ser alvo de novos protestos. As centrais sindicais programam um Dia Nacional de Mobilização para o próximo dia 31 uma greve geral em abril.