A Fíbria, empresa do ramo de celulose e eucalipto, comemora um desempenho obtido no terceiro semestre marcado por novos recordes e destaques positivos. O Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu o maior desempenho histórico da companhia ao totalizar R$ 3,269 bilhões.
De acordo com a empresa, o aumento de 160% em relação ao terceiro trimestre de 2017 é explicado, principalmente, pela elevação no volume de vendas, pelo crescimento de 22% no preço médio líquido em dólar da celulose e pela valorização de 25% do dólar médio frente ao real. A margem Ebitda, excluindo as vendas de celulose provenientes da Klabin, foi outro recorde do trimestre ao alcançar 63%.
No período, o volume de celulose produzido foi de 1,8 milhão de toneladas, crescimento de 25% em relação ao 3T17, principalmente em função da evolução da curva de produção da segunda fábrica construída em Três Lagoas (MS), que desempenhou em linha com sua capacidade nominal durante todo o período pela primeira vez, além da ausência de paradas programadas no trimestre.
As vendas totalizaram 1,988 milhão de toneladas, aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado, suportada pelo bom desempenho de demanda, sobretudo na Ásia e na Europa. A Fibria registrou lucro líquido de R$ 1,130 bilhão no trimestre, um crescimento de 52% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
Outro dado positivo foi quanto ao custo caixa de produção da Fibria, que no terceiro trimestre foi de R$ 584 por tonelada, 13% inferior ao segundo trimestre de 2018, principalmente em função da ausência de paradas programadas, melhor resultado com venda de energia, menor consumo de químicos e energéticos em função da melhor eficiência operacional e menor custo com madeira.
“A Fibria registrou, nesse trimestre, os melhores resultados desde sua criação, em 2009. Fruto de fundamentos de mercado positivos, eficiência operacional e da valorização do dólar, a receita líquida, o volume de vendas, Ebitda e a margem Ebitda atingiram novos recordes, evidenciando a capacidade de geração de caixa da empresa e a competitividade estrutural de seus ativos e de suas operações globais”, afirma Marcelo Castelli, presidente da Fibria.