Na última semana foi realizada por equipes especializadas, uma captação de órgãos de um doador na FUSAM (Fundação de Saúde e Assistência do Município) de Caçapava.
A equipe da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com o apoio de vários setores da FUSAM, coordenou todo o andamento para que a captação dos órgãos fosse bem sucedida. A doação de órgãos poderá beneficiar até sete pessoas.
Os órgãos foram transportados seguindo os protocolos e com a escolta do Departamento de Trânsito e da Defesa Civil de Caçapava. O procedimento também contou com o apoio do 6º BIL Batalhão de Infantaria Leve (Regimento Ipiranga) e da Polícia Civil.
Para ser doador
No Brasil, a lei nº 9.434/ 1997 regulamenta a lei sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. A lei prevê que a doação de órgãos só é possível com autorização de da família.
Há duas situações de morte:
A morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro tronco encefálico) e a morte por coração parado.
Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino. Os tecidos como córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas também podem ser doados
Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados.
Dados do Ministério da Saúde, de setembro de 2021, informa que há 53.218 pessoas que aguardam na fila de espera por um órgão ou tecido, e 31.125 esperam por um rim. Em seguida vem córnea (19.115), fígado (1.905), transplante duplo de pâncreas e rim (387), coração (365) e pulmão (259).