O horário brasileiro de verão será mantido, segundo informou o Ministério das Minas e Energia na tarde desta segunda-feira (25). Depois de muita polêmica, o governo decidiu manter o horário especial, após ser cogitado a suspensão. De acordo com o governo, estudos apontam perda na efetividade da medida, em razão das mudanças nos hábitos de consumo de energia.
No entanto, setores empresariais como bares e restaurantes se manifestaram contrários à essa iniciativa, sendo apoiado por especialistas. Para os comerciantes de bares, o horário especial estimula o "happy hours", com reunião de funcionários após o expediente. No horário normal, ninguém se arrisca a fica em pontos de ônibus após o cair da tarde, ficando sob riscos de assaltos.
A alegação do governo é que houve mudança no perfil e nos hábitos de consumo de energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a temperatura é quem determina o maior consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que, atualmente, os picos de consumo ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.
Com a decisão, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em 1 hora a partir do dia 15 de outubro.
O ONS aponta que no horário de verão praticado em 2016/2017 a economia foi de R$ 159,5 milhões, valor abaixo período de 2015/2016, que foi de R$ 162 milhões. Segundo o governo, para 2018, uma pesquisa deve ser promovida para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.