Pindamonhangaba realizou a abertura da campanha Agosto Lilás contra violência à mulher no último sábado (5), na praça Monsenhor Marcondes. A principal ação promovida foi uma passeata pelas ruas do centro, que reuniu centenas de pessoas, para conscientização sobre a importância de denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher. Além disso, a praça recebeu diversos serviços, que atenderam mais de 500 pessoas.
A campanha conta com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e participação de vários parceiros, como Gerdau, Laboratório Citologus, Unifasc, Projeto Recomeçar, Promotora Mary Kay, Escola Futura, Rayane, dentre outros. Todos oferecem suporte para a iniciativa, com ações de saúde e bem estar, bazar solidário, além de atendimentos jurídicos com a equipe da OAB Mulher.
A diretora de Mulher e Família, Luciana Simonetti, disse que "a campanha Agosto Lilás é uma oportunidade para que a população possa se unir contra a violência contra a mulher, fazendo sua parte e denunciando, o que pode ajudar a salvar uma vida".
De acordo com ela, o mês de agosto, principalmente, "é a ocasião em que vestimos a cor lilás para conscientizar a sociedade e combater um problema sério que afeta milhões de mulheres em todo o mundo: a violência doméstica. A campanha deste ano convida a refletir, agir e apoiar todas as vítimas que enfrentam essa triste realidade. Diante disso, reafirmo o compromisso do município em combater a violência doméstica e promover o empoderamento feminino".
Toda a pessoa que presenciar ou sofrer qualquer tipo de violência contra a mulher pode denunciar pelo telefone 100, que é o número dos Direitos Humanos, pelo número 180, que é o Disque Denúncia Nacional de Violência contra a Mulher, pelo 190, que é o número da Polícia Militar ou pelo 153, que é o número da Guarda Civil Metropolitana.
Além de incentivar a denúncia, a Prefeitura de Pindamonhangaba também promoverá outras passeatas pelos 17 anos da Lei Maria da Penha. Elas serão realizadas dia 19 de agosto, às 9 horas, na Praça do Araretama (Praça Pastor José Ezequiel da Silva); e dia 26 de agosto, às 13h30, na Estação Cidadania.
"A violência contra a mulher é um problema grave que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Ela pode ser física, psicológica, sexual ou patrimonial. A violência contra a mulher é uma violação dos seus direitos humanos e não deve ser tolerada", concluiu Luciana Simonetti.